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O Ministério da Defesa informou que as Forças Armadas ainda não finalizaram o trabalho de fiscalização das urnas e não poderiam entregar um documento preliminar sobre o primeiro turno.
O Ministério da Defesa informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta-feira, dia 19, que só poderá entregar relatório final sobre seu trabalho de fiscalização do processo eleitoral após a realização do segundo turno no dia 30 de outubro. As Forças Armadas alegam que divulgar um documento parcial sobre a fiscalização das eleições pode resultar em inconsistência com as conclusões.
De acordo com o ofício do ministro Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral, ao término do processo eleitoral será elaborado um relatório em até 30 dias. Esse documento vai incluir documentos, até agora mantidos em sigilo.
A Defesa negou ter antecipado qualquer relatório de informações ao presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. O Estadão apurou, no entanto, que o presidente foi advertido do andamento das ações dos militares, que não identificaram nenhuma irregularidade no decorrer do primeiro turno, de acordo com generais da ativa do Exército. “Devido à atual inexistência de relatório, não procede a informação de que ocorreu entrega do suposto documento a qualquer candidato”, diz o ofício obtido pelo Estadão.