Reflexão de Luiz Veríssimo: “Conhece-te a ti mesmo, mas não fique íntimo.”
FALTA DE HUMILDADE
Maxwel, o prefeito de Xapuri, começou a gestão com brilho, festa e paetês. Agora, parece que confundiu o cargo com um camarim: chamou ex-gestores de “óleo de peroba” e políticos de “cara de pau”. Prefeito, humildade é que nem educação: ou a gente traz de casa, ou não encontra no mercado.
VERDADE OU MENTIRA?
Em Brasileia, conversa de fim de tarde virou tribunal popular: “Fernanda Hassem não será candidata a deputada federal”. Será? Boato, intriga ou profecia de esquina? Só Neemias e os muros baixos da cidade sabem.
MORAR EM EPITACIOLÂNDIA NÃO É PRA AMADOR
R$ 650 mil num show, enquanto trabalhador sai de casa no escuro, de sacola no pé, tentando chegar no batente. Essa é a matemática da prefeitura. Enquanto isso, os bairros atolam no inverno e engolem poeira no verão. O povo não quer justificativa, quer dignidade.
SONHO OU PESADELO?
O asfalto mal secou e já começou a rachar. A gestão faz de conta que entrega, o povo finge que acredita. Como dizia Seu Lunga: ou a língua ou o beiço.
BRASILÉIA, MUNICÍPIO AQUÁRIO
Um político resumiu bem: “Brasileia tem que deixar de ser aquário onde só vêm pescar voto e depois vão embora”. Concordo. Hora de o povo investir nos filhos da terra — peixe de fora nem sempre sustenta panela de casa.
CÂMARA DOS PARABÉNS
Em Epitaciolândia, a sessão da Câmara é quase festa de aniversário: pouca lei, muito “parabéns, vereador!”. Se existisse campeonato de elogio, essa legislatura era campeã mundial.
EM CIMA DO MURO
Ex-vereador Joelson foi cutucado sobre candidatura à prefeitura de Brasileia. Resposta? Mais liso que sabão molhado. Só amigos próximos juram: “vem forte na próxima eleição”. Quem viver verá.
DANDO CONTA DO RECADO
Carlos Armando segue na contramão da crise: gestão participativa, obras em saúde, educação e cultura. O povo nota. Palmas quando é merecido.
FÉ E NEGÓCIO
No Alto Acre, alguns pastores parecem confundir púlpito com balcão de negócios. Fieis se queixam: em vez de evangelho, contratos com prefeitura. Um deles resumiu: “Meu líder está mais para locadora de veículos do que para pastor”. Fé não foi feita para cabide de emprego.
Reflexão final de Luiz Veríssimo: “Meu medo é que tenha outra vida após a morte, mas que seja só para debater está.”