Artistas e influenciadores, nos últimos dias, tem reclamado da dificuldade de fechar publicidades posteriormente declararem apoio ao petista Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores. Ao jornal Folha de São Paulo, a empresária Fátima Pissarra, diretora de uma agência de publicidade, confirmou a dificuldade.
Fátima trabalha na Mynd, empresa que cuida dos negócios de personalidades como Gil do Vigor, Gkay, Pabllo Vittar e Luísa Sonza. Também agencia artistas que não externam suas visões políticas publicamente.
“Em geral, independentemente do segmento, quando a marca pede influenciadores que não exponham posicionamentos políticos, ela está se referindo a não contratar influenciadores que apoiam Lula. São pessoas que apoiam questões de sexualidade, de gênero, de raça”, disse.
Ela mencionou a cantora Luísa Sonza como exemplo.
“É mais fácil aceitarem posicionamentos de uma celebridade que já tem uma vivência ativista, [como Pabllo Vittar]. A Luísa começou a se posicionar em shows e recebemos mensagens de marcas dizendo que iria ser difícil contratá-la, porque ela está se posicionando muito. Pediram para ela dar uma freada”
