fonte: portalbr7.com.br
Atualmente um ferrenho aliado do ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, o deputado federal André Janones já foi um ferrenho crítico dos petistas. Em junho deste ano, por exemplo, no decorrer de uma entrevista ao portal UAI, o congressista classificou o PT como uma ‘quadrilha’.
“No governo Lula, era uma roubalheira”, disse Janones, ao responder se usufruía das emendas de relator. “Não participo disso nem da base do governo. Também não tenho compromisso com a oposição. Primeiro, não existe ‘Orçamento secreto’. ‘Orçamento secreto’ havia antes, quando o ministro pegava [a verba] e dava para os seus apaniguados. Hoje, quem também faz isso é o Congresso.”
De acordo com o parlamentar, as emendas de relator não apresentam irregularidades. “No governo Lula, só a bandidagem do PT tinha acesso a isso”, afirmou. “Era pior. Hoje, pelo menos, a imprensa tem acesso. A imprensa bate, o STF responde. Quando a quadrilha do PT estava no poder, não tinha isso.”
Neste época, Janones afirmou que “não se venderia” para a “quadrilha do PT”. No entanto, pouco tempo depois, o parlamentar retirou sua candidatura ao Planalto e anunciou apoio a candidatura de Lula, e passou a divulgar sistematicamente mentiras e fake news contra o presidente Jair Bolsonaro.
A porteira da desinformação abriu-se em 5 de setembro, quando o deputado defendeu o uso de fake news contra o chefe do Executivo. “Atenção, urgente: partido de Bolsonaro estaria por trás do pedido de suspensão da lei que aprovamos no Congresso, garantindo o piso salarial da enfermagem”, escreveu Janones, no Twitter. “Se for confirmado, é grave. Muito grave.” Em seguida, ele próprio assumiu a falsidade da acusação e explicou que tinha o objetivo de manchar a imagem do presidente da República. “Printem isso e viralizem pelo WhatsApp”, afirmou. “Vou fazer live, também. Façam chegar a todo o Brasil. Olho por olho, dente por dente.”
Veja: