Após a eleição do petista Luiz Inácio Lula da Silva, o Partido dos Trabalhadores já se prepara para uma mais nova ofensiva contra seus opositores. Agora, a sigla do presidente eleito tentará deixar seus adversários mais fortes inelegíveis para as próximas eleições.
Uma delas tem como foco declarações do presidente que criticaram o sistema eleitoral durante a corrida pelo Palácio do Planalto. A campanha estuda incluir nessa ação manifestações que bloquearam rodovias após o resultado eleitoral, incluindo agentes políticos do entorno do Bolsonaro que acabaram apoiando os atos, como os deputados eleitos Carla Zambelli (PL-SP), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG).
A outra ação terá foco em questões econômicas, entre elas os benefícios financeiros que o governo liberou durante o processo eleitoral, como a concessão de crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Bondades, que instituiu o auxílio de R$ 600, porém, não deve entrar, uma vez que parte do próprio PT votou por sua aprovação.