Em entrevista ao programa Pânico nesta quinta-feira (17), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) comparou os bloqueios de contas do Twitter com saídas de ar temporárias do WhatsApp, que ocorreram entre 2016 e 2017.
“O Lewandowski pronunciou que era uma violação à liberdade de expressão, ao direito de conversa e a questão econômica. Muitas empresas acabam negociando e fazendo coisas pelo WhatsApp, o Lewandowski falou contra. É até engraçado, eles agiam de uma forma e agora estão agindo de outra. O Psol entrou em processo contra mim para tirar coisas minhas do Twitter e o Celso de Mello disse que minha imunidade parlamentar tinha que se estender para a rede social. A gente já teve decisões que foram diferentes das que estão tendo hoje”, disse a parlamentar.
Na entrevista, Zambelli relembrou de quando liderava manifestações contra Dilma e fazia balões críticos contra as autoridades políticas da época.
“Fiz boneco do Lewandowski, Gilmar Mendes, do Toffoli, Marco Aurélio e até do Teori [Zavascki], que faleceu depois. Fazia críticas, fiz do Renan Calheiros, do Janot e da própria Dilma. Esses bonecos são de 2015 e 2016. Em 2016, o Lewandowski me denunciou por grande ameaça à ordem pública e à Polícia Federal. Não deu em nada. No dia seguinte eu coloquei na porta da casa dele. Você vê como essa escalada aconteceu”, afirmou.
“Hoje, se você se manifestar com um boneco do STF, acabou sua vida. A gente podia fazer esse tipo de manifestação. É importante a gente falar disso de novo, né? Xandão… Tem traços de psicopatia graves”, disse Zambelli sobre Alexandre de Moraes.