Através das redes sociais, militares da ativa do Exército proferiram críticas em direção a petistas, Alckmin, TSE e Alexandre de Moraes.
O Coronel Horita foi um deles. Por meio de seu perfil oficial no Twitter, ele proferiu críticas em direção a Moraes.
Nos dias seguintes, foram mais 39 publicações onde o presidente eleito e futuro comandante em chefe da Forças Armadas é chamado de “ladrão” e “descondenado” e nas quais se propagam acusações sem provas de fraude nas urnas eletrônicas e ofensas aos ministros do Supremo Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. Contra este último, a conta do coronel afirma ao compartilhar um vídeo sobre as urnas: “Que beleza Xandão! Fez tudo para colocar seu amigo Chuchu!!!!” Xandão é uma referência a Moraes e Chuchu ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin.
O perfil do coronel não foi o único no Exército que fez publicações ou compartilhou publicações críticas às decisões de Moraes durante o período eleitoral. O comandante de uma Divisão de Exército retuitou um artigo assinado pelo comentarista Paulo Figueiredo Junior, no qual dizia explicitar “censura sob a qual o Brasil vive”. Era 24 de outubro. O mesmo fez outro general de divisão, subchefe de uma estrutura militar em Brasília, ao compartilhar outra publicação de Figueiredo Filho sobre a “censura” à rádio Jovem Pan. Era 20 de outubro.
Retuite de general da ativa contra a censura à rádio Jovem Pan