Um mês depois do 2° turno, manifestantes continuam em frente aos quartéis

Política
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fonte: revista oeste news

Pouco mais de um mês depois do segundo turno eleitoral, manifestantes que não aceitam a vitória do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), continuam acampados em frente aos quartéis-generais do Exército em várias cidades do Brasil.

No sábado 3, em Brasília, os ativistas exibiram cartazes em português e inglês com as frases: “O Brasil foi roubado” e “Justiça corrompida, censura não”.

Além de serem contra o petista, as manifestações se opõem à atuação do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Os ativistas também desejam impedir a diplomação de Lula, que acontece em 12 de dezembro deste ano.

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Já em São Paulo, os manifestantes estão em frente ao Comando Militar do Sudeste. A reportagem de Oeste acampou no local das 22 horas da quarta-feira 30 às 8 horas da quinta-feira 1º.

uma noite quartelManifestantes protestam em frente ao Comando Militar do Sudeste, em São Paulo | Foto: Edilson Salgueiro/Revista Oeste

No mesmo local, a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), assassinou o sargento Mário Kozel Filho. Isso aconteceu em 26 de junho de 1968.

O grupo, que protesta pacificamente, alterna entre cantar o Hino Nacional Brasileiro e bradar por liberdade. Entre as cores verde e amarelo, religiosos também se reúnem e rezam pelo Brasil. A maioria é católica, mas há protestantes e espíritas nas manifestações.

Faixas em inglês e português também tomam conta do local. A ideia é chamar a atenção da mídia internacional.

Tocador de vídeo

“Nossa bandeira nunca será vermelha. Fora comunismo”, estava escrito em uma das faixas. Uma única viatura faz a segurança do local, 24 horas. Há troca de turno entre manhã, tarde e noite.

Mais detalhes estão disponíveis na entrevista do repórter Edilson Salgueiro ao programa Oeste Sem Filtro, no canal do YouTube da Revista Oeste. A atração é apresentada pela jornalista Paula Leal e conta com os comentários de Augusto Nunes, Guilherme Fiuza e Ana Paula Henkel.

Na próxima semana, uma reportagem sobre o tema será publicada na Edição 142 da Revista Oeste.