Anielle Franco, irmã da vereadora Marielle Franco e comandante da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção de Igualdade Racial, a qual voltará a ter o status de Ministério a partir do dia 24 deste mês, está sendo alvo de denúncias por parte de servidores públicos que relatam situações anormais que vivenciaram nos últimos dias.
Eles relatam terem sofrido humilhação por parte da ministra Anielle Franco e de sua chefe de gabinete, Flávia Tambor, diante de suas imperativas ordens.
Segundo relataram os servidores ouvidos pela reportagem, eles foram expulsos, de forma ríspida e repentina, de suas estações de trabalho por uma determinação de Anielle.
Eles relatam que Flávia Tambor solicitou, a pedido da ministra, a imediata liberação das mesas em que seus subordinados trabalhavam, sem que pudessem ter a chance de terminar os trabalhos que realizavam naquele momento.
“Surreal. De tanto tempo que eu estou ali Ministério eu nunca vi nada igual. Já participei de troca de governo, mas nunca fizeram assim”, relata um empregado do local.
“Me senti escorraçado. Nunca me senti tão humilhado ali”, desabafa outro servidor.
Alguns funcionários da pasta chegam a falar até em assédio moral.
Veja o que configura assédio moral de acordo com a cartilha do Superior Tribunal do Trabalho:
Assédio moral é a exposição de pessoas a situações humilhantes e constrangedoras no ambiente de trabalho, de forma repetitiva e prolongada, no exercício de suas atividades. É uma conduta que traz danos à dignidade e à integridade do indivíduo, colocando a saúde em risco e prejudicando o ambiente de trabalho.
A posse da nova ministra estava previsto para ocorrer no Palácio do Planalto na data de ontem (9), no entanto, por conta dos atos de depredação ao patrimônio público que ocorreram neste final de semana, a solenidade teve que ser adiada.
