Segundo ofício da CGU ao Ministério da Saúde, o registro é de 19 de julho de 2021, da vacina Janssen, no bairro Perus, em São Paulo.
Queiroga disse à CNN que Bolsonaro não tomou a vacina e que o registro no cartão pode ter sido feito por um hacker. “Bolsonaro jamais diria que não tomou vacina tendo tomado. Jamais faria isso. O Bolsonaro tomar vacina escondido, isso não existe. Na minha opinião, um hacker entrou lá e incluiu essa informação”, declarou o ex-ministro.
Segundo ele, em dezembro, o Ministério da Saúde identificou uma possível violação no cartão de vacina de Bolsonaro e informou à CGU. Na época, o então controlador-geral da União, Wagner Rosário, abriu investigação. A apuração começou em 30 de dezembro.
Queiroga também afirmou que na data da suposta vacina, Bolsonaro já estava em Brasília, depois de ter passado alguns dias internado na capital paulista devido a uma obstrução intestinal. “No dia [da suposta vacinação, 19 de julho de 2021], ele já estava em Brasília. Não tinha como o presidente ter tomado a vacina”, afirmou o ex-ministro.
Desde a semana passada, a CGU vinha dando indícios de que baixaria o sigilo no cartão de vacinação de Bolsonaro e permitiria que o Ministério da Saúde divulgasse os dados a quem os solicitasse por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), mesmo com entendimento pretérito de dados relativos à vida privada são sigilosos. Agora, porém, recuou e anunciou a investigação sobre a possível fraude.