Exposição no Parlamento Europeu com “Jesus LGBT” recebe críticas

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fonte: folha gospel

Vários deputados do Parlamento Europeu em Bruxelas (Bélgica) manifestaram o seu descontentamento com uma exposição de fotografia artística no interior do edifício do parlamento que, entre outras coisas, retrata um Jesus rodeado de ‘discípulos sadomasoquistas’.

As imagens, da autoria da artista sueca Elisabeth Ohlson, só podem ser visitadas por funcionários parlamentares, políticos e outros com acesso à área reservada do edifício.

Ohlson também falou em um evento organizado em uma das salas do Parlamento Europeu alguns dias antes do final da curta exposição de 4 dias, em 5 de maio.

A artista aponta que a apresentação de sua obra no Parlamento Europeu foi promovida pela parlamentar Malin Björk, do Partido de Esquerda da Suécia. Ela agradeceu “Malin Björk e toda a sua equipe que trabalharam duro contra as regras estritas da União europeia (UE) sobre o que pode ser mostrado”.

BJörk disse na inauguração que a exposição no Parlamento Europeu “mostra que nossas sociedades evoluíram nos últimos 25 anos em relação aos direitos LGBT”. Segundo a mídia italiana Open, uma tentativa anterior de trazer esta exposição (que foi apresentada pela primeira vez em 1999) para o mesmo prédio no início dos anos 2000 foi recusada por ser ofensiva.

Críticas de parlamentares

A exposição desta semana provocou críticas de eurodeputados como Jorge Buxadé (do partido de direita Vox, na Espanha), que twittou: “O Parlamento Europeu tornou-se um lugar de impunidade para o lobby LGTBIQ+ com a cumplicidade de partidos de esquerda, populares e liberais”.

Anteriormente, a eurodeputada Maria Veronica Rossi (Lega Nord, Itália), havia protestado contra a “falta de respeito para com milhões de crentes em toda a Europa”.

De dentro do prédio, o fotógrafo respondeu dizendo: “Existem milhões de pinturas de artistas famosos de Jesus com pessoas homossexuais. Estas são apenas 12 fotos de Jesus amando os direitos LGBT. Não deveria ser tão assustador”.

Esta não é a única obra da fotógrafa sueca que gerou polêmica sobre os limites da liberdade de expressão. No primeiro Domingo do Advento de 2019, o padre da Luterana Sankt Pauli kyrka (Igreja de São Paulo) em Malmö (Suécia) pendurou no altar da igreja uma pintura do jardim do Éden que substituiu Adão e Eva por dois casais homossexuais e um pessoa trans. A pintura também foi de autoria de Elisabeth Ohlson.