Uma das principais promessas de campanha de Luiz Inácio Lula da Silva durante as eleições, o programa Minha Casa Minha Vida teve queda nos números de novos contratos e também nas entregas das residências. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) divulgou a informação nesta segunda-feira, 29.
Os números diminuíram expressivamente no primeiro trimestre de 2023, em relação ao mesmo período do ano passado. Entre os lançamentos, a queda foi de 41,8%, com apenas 16,8 mil unidades em todo o país. Já entre as vendas o recuo foi de 37,1% — somente 24,8 mil imóveis negociados em território brasileiro.
Isso mostra a perda de participação de mercado do Minha Casa Minha Vida. No total de vendas, a queda foi de 50% para apenas 34%.
A “parceira” entra a Caixa e o Minha Casa Minha Vida
A Caixa era um dos principais ‘sócios’ do Minha Casa Minha Vida | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A Caixa Econômica Federal, até então o único agente financeiro do programa, pode perder a prerrogativa de exclusividade dos financiamentos. Parlamentares acreditam que a centralização do financiamento gera burocracia e atrapalha a evolução do programa.
As modificações devem ocorrer rapidamente, visto que a medida provisória que recriou o Minha Casa Minha Vida perderá a validade em 16 junho. Para evitar que a medida “caduque”, o texto precisará ser aprovado pelo Congresso antes dessa data.