Governo Lula mira desenvolver indústria bélica do país e vai usar dinheiro do BNDES em seu plano

Nacional
Compartilhe

FONTE: terrabrasilnoticias.com

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou na última semana que estuda alternativas de apoio aocomplexo industrial de defesa brasileiro. Segundo nota, é avaliada, inclusive, a possibilidade de utilizar o futuro Eximbank, financeira de fomento à exportação, neste programa.

A proposta será apresentada em breve ao Ministério da Defesa e ao comando do governo. O movimento representa mais um dos movimentos do Lula 3 para desenvolver a indústria de defesa — o que, segundo quadros do governo afirmam publicamente, é uma das prioridades do plano industrial.

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) do governo expressa em uma de suas missões essa prioridade. Além disso, dentre os eixos do Novo PAC, principal instrumento de investimento da gestão,Defesa é o quarto com mais recursos(cerca de R$ 53 bilhões previstos).

O Orçamento para 2024 elevou apenas lateralmente o valor do Orçamento voltado ao Ministério da Defesa — que foi de R$ 122,6 bilhões para R$ 126,1 bilhões. Com as limitações impostas pelo novo marco fiscal ao gasto orçamentário, os investimentos via BNDES surgem como uma opção.

Todo montante voltado à defesa no Novo PAC tem origem no orçamento público — sem menção a aporte de estatais. A maior parte deste investimento será direcionado à pesquisa, desenvolvimento e aquisição para a Marinha, com R$ 20,6 bilhões; a Aeronáutica terá R$ 17,4 bilhões, o Exército, R$ 12,4 bilhões; o Estado Maior, R$ 2,4 bilhões.