8 de janeiro: STF forma maioria para condenar pedreiro, cozinheira e operador de caixa

Nacional
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FONTE: terrabrasilnoticias.com

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta segunda-feira, 23, para condenar mais oito presos, por causa do 8 de janeiro. A Corte, contudo, ainda não definiu as penas. Os ministros têm até às 23 horas e 59 minutos de hoje para dar o veredito. O relator dos casos, Alexandre de Moraes, propôs punições que vão de três a 17 anos.

Detidos no interior doPalácio do Planalto, todos integram o núcleo de supostos “executores” das manifestações. Até o momento, o STF condenou 20 pessoas, em virtude dos atos na Praça dos Três Poderes. Os julgamentos ocorrem no plenário virtual, sem participação do público.

moraesO ministro do STF Alexandre de Moraes, durante julgamento de réus do 8 de janeiro – 13/09/2023 | Foto: Wilton Júnior/Estadão Conteúdo

Na lista de sentenciados hoje, está o pedreiro Charles dos Santos, de 42 anos. Catarinense de Joinville, a cozinheira Raquel Lopes, de 50 anos, também integra a lista, assim como Felipe Nassau, nutricionista de Brasília, de 37 anos.

Professora aposentada de 60 anos nascida na cidade de São Paulo, Cibele Mateos é outra ré condenada pelo STF.

A seguir, os demais condenados pelo 8 de janeiro:

  • Orlando Ribeiro Júnior, 55, de Londrina (PR), desempregado;

  • Gilberto Ackermann, 49, de Balneário Camboriú (SC), corretor de seguros;

  • Fernando Feitosa, 28, de São Paulo (SP), psicólogo;

  • Fernando Marinho, 27, de Nova Iguaçu (RJ), operador de caixa de supermercado.

Advogado de morador de rua preso no 8 de janeiro faz apelo ao STF

Há pouco mais de uma semana, o defensor público José do Nascimento Junior entrou com um recurso no STF em prol de seu cliente,um morador de rua detido no 8 de janeiro.

O homem corre o risco de voltar a ser preso na Papuda. Isso porque, ao deixar o presídio em liberdade condicional, conseguiu um emprego em uma chácara em Riacho Fundo (DF). No local, ele carregava a tornozeleira eletrônica. Agora, contudo, prestes a ser demitido, vai voltar às ruas, e, por não ter endereço fixo, pode voltar à cadeia, por supostamente descumprir a medida restritiva.