GRUPO INTERNACIONAL QUE ATUA NA AMAZÔNIA RECEBE R$ 75 MILHÕES DE GEORGE SOROS

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fonte: Diario do Brasil Noticias

Consultoria financia ‘negócios sustentáveis’ que existem na floresta

A organização Fundação Sociedade Aberta, liderada pelo magnata George Soros, divulgou uma contribuição de R$ 75 milhões com o objetivo de apoiar empreendimentos sustentáveis na região amazônica. Soros é famoso por destinar recursos para campanhas políticas de esquerda em diferentes países, bem como para projetos científicos em diversas instituições de ensino superior.

A consultoria Impact Earth (IE) administra o Fundo para Biodiversidade da Amazônia (ABF), que receberá os recursos. Segundo a IE, o ABF é um fundo de captação-alvo de R$ 250 milhões que investe em empreendimentos sustentáveis na Amazônia Legal, visando beneficiar a biodiversidade e as comunidades locais.

A região da Amazônia Legal inclui os estados do Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso. O IE é afiliado ao RQA Group, uma empresa que presta serviços para empresas nos Estados Unidos e Reino Unido.

“Nosso foco são as populações vulneráveis e excluídas, que são as mais afetadas, geralmente, pela crise climática”, disse Heloisa Griggs, presidente da unidade da Sociedade Aberta que representa a América Latina e o Caribe, em entrevista ao jornal Valor Econômico, publicada nesta segunda-feira, 13. “Percebemos que a grande maioria dos recursos e dos esforços para a região estavam focados na preservação da floresta, o que faz sentido. Mas há muito pouca atenção, por outro lado, para as 29 milhões de pessoas que vivem na Amazônia.”

Trabalhos da organização que vai gerir dinheiro de George Soros na Amazônia

De acordo com o relatório mais recente da Impact Earth, divulgado este ano, o ABF realizou investimentos em quatro empresas e ofereceu suporte a 12 organizações comunitárias da região amazônica em 2022. Essas empresas comercializam produtos feitos com recursos naturais locais, como o óleo vegetal extraído da árvore macaúba, que é nativa do Pará, além de alimentos, como o café produzido em Apuí (AM).

A Impact Earth utilizou informações do Imazon, uma das ONGs investigadas pela CPI do Senado, para justificar sua suposta atividade em benefício dos povos de Apuí, na Amazônia.

Durante uma investigação da CPI das ONGs em Pari-Cachoeira, em São Gabriel da Cachoeira (AM), os indígenas relataram aos senadores a exploração feita pelas organizações não governamentais no comércio de produtos indígenas. De acordo com a população local, as ONGs compram os produtos dos indígenas por preços baixos e os revendem no exterior por valores mais altos. As informações são da Revista Oeste.