fonte: Diario do Brasil noticias
Requisição de libertação de morador de rua preso por engano há dez meses é feita pela Procuradoria-Geral da República
Há quase 20 dias, a Procuradoria-Geral da República solicitou a soltura de Geraldo Felipe da Silva, um indivíduo sem-teto que foi erroneamente preso há dez meses por ordem do ministro Alexandre de Moraes. A detenção de Geraldo foi fundamentada em alegações de ameaça de um golpe de Estado, mesmo ele apenas recolhendo latas próximo à Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro.
Carlos Frederico dos Santos, Vice Procurador-Geral da República, afirmou que Moraes deveria ter soltado Geraldo em 6 de novembro. Durante seu testemunho perante o Supremo Tribunal Federal (STF), Geraldo esclareceu que não participou das últimas eleições e nunca manifestou apoio a Jair Bolsonaro.
Enquanto morador de rua em Brasília, Geraldo, agora detido na Papuda, tem acesso a três refeições diárias e fez amizades com outros presos. Na prisão, ele encontra melhores condições alimentares do que quando vivia nas proximidades da rodoviária de Brasília.
Essa situação evidencia um erro grave cometido por Alexandre de Moraes ao manter um sem-teto preso por supostamente cometer um crime de Atentado Violento ao Estado Democrático de Direito, levantando dúvidas sobre a eficácia das investigações conduzidas pelo ministro.