No Fórum de Doha, o Ministro das Relações Exteriores iraniano, Hossein Amirabdollahian, declarou nesta segunda, 12, que a única ideia compartilhada entre seu país e Israel é a descrença na solução de dois estados. A implicação óbvia, se alguém ainda duvidava, é que o Irã quer o fim do estado de Israel.
Para Amirabdollahian, Israel é uma “força invasora” e o Hamas é um “movimento de libertação contra a ocupação”. O Irã apoiou o massacre de 7 de outubro e é hoje o maior financiador do terrorismo islâmico no mundo.
O ministro disse que seu país não reconhece Israel. Para o chanceler iraniano, são “75 anos de ocupação da terra palestina”, o que pode ser visto como um desafio não apenas a Israel, mas a toda comunidade de nações que aprovou e defende a existência do único estado judeu do mundo em seu território histórico de fato e de direito.
Amirabdollahian citou ataques a bases dos EUA e confrontos na fronteira norte de Israel como sinais da expansão do conflito que, para ele, em breve “não poderá mais ser controlado por ninguém”. Ele criticou a ação de Israel em Gaza e descreveu o país como um aliado dos Estados Unidos na região.
Ele também repetiu os números inflados de mortes de palestinos no conflito, fabricados pela máquina de propaganda do Hamas e repetidos sem filtro por organismos internacionais e parte da imprensa ocidental.