Lula faz novo apelo pelo fim da greve dos professores: “Estão prejudicando os alunos”. Por Terra Brasil Notícias 20/jun/2024 Em Governo

Nacional
Compartilhe

fonte: terra brasil noticias

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva renovou seu apelo nesta quinta-feira (20) para o fim da greve dos professores universitários e técnicos administrativos das instituições federais de ensino, que já se estende por mais de dois meses. Durante entrevista a uma rádio cearense, Lula afirmou que a paralisação está prejudicando os alunos.

Lula lembrou sua experiência no movimento sindical, mencionando que já perdeu negociações por ser considerado muito “radical”. “Eu disse aos reitores que não estão prejudicando o governo, não estão prejudicando o Lula. Estão prejudicando, na verdade, os alunos, que estão perdendo bons dias de aula”, destacou o presidente.

Ele também reclamou que as categorias ainda não reconheceram o governo pela recomposição salarial de 9% concedida no ano passado. “Todo e qualquer movimento de trabalhador tem o direito de fazer greve e de reivindicar. O que as pessoas não podem esquecer é o que já foi feito, o que já foi oferecido. Nós apresentamos um pacote, demos 9% antecipado no ano passado. Eu, às vezes, fico triste, porque ninguém agradeceu os 9% e estão fazendo uma greve dizendo que é por 4,5% e que não damos nada nesse ano”, disse Lula.

“Eles têm que entender que estamos há um ano e seis meses no governo. Foram quase oito anos de estagnação nesse país, estamos retomando e vamos colocar as coisas no lugar. Na reunião com os reitores, não foram eles que falaram de greve, fui eu. É importante analisar o que tem na mão. Eu espero que tenham compreensão e espero que saibam que no meu governo não falta oportunidade de conversar”, acrescentou o presidente.

Lula se encontrou com reitores de universidades no início deste mês em Brasília, onde criticou a greve e questionou sua duração. “A greve tem um tempo para começar e um tempo para terminar. A única coisa que não se pode permitir é que uma greve termine por inanição. O dirigente sindical tem que ter coragem de propor, negociar, mas tem que ter coragem de tomar decisões que muitas vezes não são o tudo ou nada que ele prega”, concluiu.