Segundo os ensinamentos dos mais velhos ERRAR É HUMANO, mas continuar no erro e burrice, cometer um erro é reconhecer a maneira mais fácil, e ao mesmo tempo mais contundente, de chamar a atenção para nossa impermanência, incompletude e imperfeição. Isso é um lembrete de humanidade pulsante. Nossa sede de acerto logo após errar, porque as pessoas também acertam muito, é sim uma forma de fazer reflexo do nosso ego, mas é, simultaneamente, nosso desejo de servir à sociedade, de contribuir para o bom funcionamento da humanidade. Que tenhamos presença de espírito para, na ânsia de querer acertar, não venhamos condenar as pessoas com os erros, porque é ele que nos lembra, imediatamente, do quão humanos somos. E, sendo humanos, imperfeitos lutando pela excelência, mais que saibamos para não nos ajuntar com outras pessoas para nos completar, e que sejamos um ser humano melhor para não ser corroído, pelo erro em nossas vidas.
Em meio aos caos em que se encontra alguns da velha política no cenário nacional falar da política estadual não é difícil, não é surpresa para ninguém, os escândalos do passado, que vez ou outra vem a lembrança da sociedade acreana, causados pelos políticos que viveram cresceram e vivem lutando para voltar ao poder, em entrevista cedida a um PODCAST Jorge Viana não conseguiu esconder a sua decepção por alguns “companheiros” e desabafou fizemos cagada, para quem assistiu a entrevista também desabafa, mais demorou muito tempo para reconhecer que erraram, mas não e surpresa para ninguém o que se fazem para chegar ao poder de novo, ou o arrependimento da madre Tereza de Calcutá.
Essa reflexão é bem pertinente sobre a sociedade. Afinal, o que fazer diante de tantos casos de corrupção, políticos fajutos, calamidades que assolam a sociedade, falta de investimentos em áreas básicas para a população, entre tantos outros problemas? Talvez, a resposta para essa pergunta esteja na raiz da questão: a definição de política e do fazer político. Há uma grande diferença entre aqueles que nasceram para abdicar de seus ideais e objetivos próprios em prol do bem-estar coletivo e entre aqueles oportunistas que fazem da política um meio de enriquecimento individual. Até aqui temos bem claro ao delimitar as diferenças entre o político por vocação e o político por profissão. Resumiu um ex-eleitor e cabo eleitoral de Jorge Viana no Alto Acre que pediu que seu nome não fosse divulgado.