Polícia Civil do Acre prende criminoso com apoio da polícia peruana em operação binacional VEJA “VIDEOS”

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ASCOM/ PCAC

Na tarde deste sábado, 16, a Polícia Civil do Acre, em ação conjunta com a Polícia Federal e apoio da Polícia Nacional do Peru, realizou a prisão de Jackson Chaves de Souza, de 26 anos, apontado como uma das lideranças de uma organização criminosa atuante no estado. O homem foi detido na Ponte da Amizade, que liga o município acreano de Assis Brasil a Iñapari, no Peru.

Jackson estava foragido da Justiça acreana desde 2021 e vinha se escondendo em território peruano. Na noite da última sexta-feira, 15, ele já havia sido capturado pela polícia peruana na cidade de Porto Maldonado, portando documentos falsos e sendo investigado por suspeita de envolvimento em diversos crimes no distrito de Madre de Dios.

No Brasil, o criminoso responde a processos por tráfico de drogas, homicídios e corrupção de menores, figurando na lista de foragidos de alta periculosidade acompanhados pelo setor de inteligência da Polícia Civil do Acre.

A operação que resultou na captura foi coordenada pelo Departamento de Polícia da Capital e Interior (DPCI), com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), da Delegacia-Geral de Assis Brasil e da Polícia Federal, reforçando a integração das forças de segurança no combate ao crime organizado.

O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, José Henrique Maciel, destacou a importância da prisão.

“Essa captura é fruto de um trabalho de inteligência contínuo, determinado pela Direção-Geral da Polícia Civil, para identificar, relacionar e acompanhar foragidos de alta periculosidade que praticaram crimes no Acre e se refugiaram em países vizinhos. A cooperação entre as polícias do Brasil e do Peru foi fundamental para alcançarmos esse resultado. A prisão de Jackson representa um golpe importante contra o crime organizado e reforça nosso compromisso em combater, de forma firme e integrada, organizações criminosas que atuam na região de fronteira”, afirmou.

A Polícia Civil segue monitorando outros foragidos considerados de alta periculosidade, reforçando a atuação conjunta com países vizinhos para garantir a segurança da população acreana.