Moradores do Ramal do Saraiva denunciam abandono e exigem ações da Prefeitura de Epitaciolândia VEJA “FOTOS E VIDEOS”

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Reportagem: Helizardo Guerra 

Moradores do Ramal do Saraiva, em Epitaciolândia, denunciam a falta de infraestrutura e cobram providências imediatas do poder público municipal. Entre os principais problemas relatados estão a precariedade da ponte recém-construída, trechos que se tornam intransitáveis no inverno e a dificuldade de acesso a serviços básicos de saúde e educação, constantemente comprometidos pela ausência de ações da gestão municipal.

Durante visita ao local, acompanhada pelo vereador Cleomar Portela, foi constatado que a ponte, erguida após a última enchente, já apresenta declínio superior a um metro, colocando em risco veículos que transportam estudantes da rede municipal e estadual.

“Cada chuva agrava a situação. Essa obra não teve qualidade e hoje coloca em perigo o transporte dos alunos e a segurança dos moradores”, alertou o parlamentar. Ele destacou ainda que a reivindicação já foi levada diversas vezes à Câmara Municipal, mas até agora não houve resposta efetiva do Executivo.

A moradora Maria, que vive há mais de 20 anos na comunidade, relatou as dificuldades enfrentadas por famílias que dependem do ramal. Segundo ela, até a saúde da filha com necessidades especiais tem sido prejudicada pela falta de acesso.
“Muitas vezes o transporte não entra por causa das condições da estrada. Já tivemos que comprar bueiro com recursos próprios, porque a prefeitura dizia que não tinha. Isso é desumano. Não pedimos favor, pedimos apenas que façam o trabalho que é obrigação do poder público”, desabafou.

Com pouco mais de cinco quilômetros de extensão e localizado próximo ao centro da cidade, o Ramal do Saraiva atende mais de 20 famílias. No período chuvoso, trechos ficam completamente alagados, isolando a comunidade e acentuando o sentimento de abandono.

Diante da situação, os moradores decidiram acionar o Ministério Público, na expectativa de que providências urgentes sejam tomadas. Enquanto isso, seguem convivendo com o descaso e a incerteza sobre quando terão seus direitos básicos respeitados.