“Bitar e suas pérolas semanais: o show de improviso político continua firme e forte”

Política
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Reporragem: Helizardo Guerra

O senador Bitar segue firme em sua turnê de declarações improváveis — um verdadeiro stand-up político que, curiosamente, ele parece acreditar que passa despercebido. Em mais um de seus surtos de “inspiração”, o parlamentar distribuiu novas pérolas, talvez numa tentativa desesperada de recuperar os holofotes diante do incômodo crescente provocado por seus concorrentes ao Senado. Afinal, quando falta assessoria — ou simplesmente falta noção — sobram frases tropeçadas.

Desta vez, Bitar tentou bancar o protagonista com mais uma de suas sentenças de efeito, mas acabou tropeçando feio no básico: justamente aqueles detalhes que qualquer pessoa “de casa” recita de olhos fechados. Mas, claro, para quem transformou o blefe em esporte olímpico, acertar não parece exatamente uma prioridade. O importante é jogar mais uma carta na mesa e torcer para que alguém ainda se impressione.

Entre suas declarações mais pitorescas, o senador decidiu “esquecer” convenientemente o papel decisivo que o governador Gladson Cameli  teve em sua própria campanha ao Senado — um detalhe irrelevante, obviamente. Passou também por cima — com a sutileza de um trator — do fato de que Gladson Cameli sempre reconheceu o apoio de Bolsonaro ao Acre durante seu mandato. Mas coerência, ao que tudo indica, é um luxo que Bitar prefere não carregar na bagagem.

E, como se não bastasse, segue empenhado em desgastar a imagem da vice-governadora Maílza, fabricando ruídos desnecessários e tentando empurrar fumaça para dentro do ambiente político ao redor de Gladson. Problemas? Estão pipocando “de toda ordem”, consequência direta desse fogo amigo que ninguém encomendou.

Agora resta ao público acompanhar as próximas semanas desse espetáculo de improviso político. Porque, se depender de Bitar, o show das contradições ainda tem muitos atos garantidos.