Moradores de Epitaciolândia voltam a cobrar promessas não cumpridas e denunciam abandono em bairros do município; veja vídeos

Política
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Reportagem: Helizardo Guerra

Durante uma visita aos bairros do Município, em Epitaciolândia, moradores voltaram a denunciar problemas graves de infraestrutura que, segundo eles, representam um acúmulo de promessas não cumpridas pelo atual prefeito Sérgio Lopes — compromissos assumidos tanto na primeira quanto na segunda campanha eleitoral. A insatisfação cresce à medida que, de acordo com relatos, nem metade das promessas feitas teria sido efetivamente entregue.

As crateras abertas em diversas ruas continuam sendo um dos principais motivos de revolta. Em alguns trechos, a situação é tão crítica que parte das vias se tornou praticamente intrafegável, inclusive em áreas consideradas principais para o deslocamento de moradores. Há ruas que permanecem sem qualquer tipo de intervenção, algumas completamente isoladas, o que já teria provocado diversos acidentes. Moradores relatam que motociclistas, ciclistas e até pedestres já caíram nos buracos, resultando em fraturas e outras lesões. Para a comunidade, a precariedade das vias expõe o descaso com a manutenção básica e evidencia a falta de atenção da gestão às necessidades essenciais da população.

Nos desabafos registrados por moradores e representantes locais, foram destacadas ainda outras carências que, segundo eles, eram promessas de campanha do atual prefeito: recuperação de ruas, manutenção adequada das vias públicas, melhorias na iluminação, coleta regular de lixo — inclusive em áreas centrais — e reforço nas ações de segurança. Entretanto, afirmam que a realidade enfrentada hoje contrasta fortemente com o discurso eleitoral, deixando bairros como o do Município expostos ao abandono e aos riscos diários.

Para muitos, a cratera mostrada em um vídeo ainda na primeira campanha eleitoral — que à época simbolizava a promessa de mudança — tornou-se atualmente o retrato mais evidente da distância entre o que foi dito e o que foi feito. O buraco permanece, agora maior e mais perigoso, transformando-se em metáfora da frustração dos moradores.

Enquanto isso, as crateras seguem abertas em diversos bairros, ampliando o sentimento de insegurança e indignação entre a população. O clima é de profunda frustração, especialmente entre aqueles que afirmam esperar há anos por obras anunciadas repetidamente, mas que continuam sem sair do papel. Moradores também criticam a priorização de gastos com cachês de artistas para festas, recurso que, segundo eles, poderia ser destinado a ações emergenciais de infraestrutura. “Falta prioridade. A gente vê o dinheiro indo para eventos, enquanto nossas ruas estão se acabando”, finalizou um morador.