O presidente da Argentina, Alberto Fernández, registra a maior inflação acumulada entre os últimos 5 líderes do país. Empossado em 2019, o líder ainda tem 8 meses de mandato e deve concorrer à reeleição este ano. O levantamento é da Fundación Libertad y Progreso.
O chefe do Executivo argentino anterior a Fernández, Mauricio Macri, registrou 295% de inflação de 2015 a 2019.
Já o mandatário do século 21 que registrou a menor taxa acumulada em seu governo foi Néstor Kirchner, que assumiu a Casa Rosada em 2003. Ao deixar o cargo em 2007, Kirchner registrou 66% de inflação acumulada.
Já Cristina Kirchner, que governou o país por 2 mandatos consecutivos (2007-2015) e é a atual vice-presidente, reduziu a inflação acumulada da 1ª para a 2ª gestão. No 1º mandato, a taxa fechou em 127%. O 2º governo de Cristina terminou em 117%.
A inflação acumulada do governo de Alberto Fernández é 11 vezes maior do que a inflação mais alta registrada por governos brasileiros nos últimos 20 anos.
No Brasil, o 1º mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registrou a maior taxa do período e terminou seu governo em 2006 com uma inflação acumulada de 28,2% em 4 anos. Entretanto, a menor taxa de 2003 a 2022 foi em seu mandato seguinte, quando registrou 22,2% de inflação acumulada.
A 2ª maior taxa foi do 1º mandato de Dilma Rousseff, que registrou 27% de inflação acumulada em 4 anos (2011-2014). Em seguida, a gestão de Jair Bolsonaro (PL) fechou 2022 com 0,1 ponto percentual a menos do que Rousseff, em 26,9%.