Durante sua visita à Igreja Mundial do Poder de Deus, em São Paulo, o presidente da República Jair Bolsonaro foi bastante bem recebido pelo pastor Waldomiro Santiago e pelos fiéis da igreja. O mandatário enfatizou as dificuldades enfrentadas pelo Brasil nos últimos três anos, como a persistente pandemia, uma seca em escala nacional e uma guerra com substanciais efeitos econômicos, além de salientar suas bandeiras e apontar o contrate com Lula e a esquerda.
O pastor Waldomiro Santiago testemunhou: “Eu nunca vi uma pessoa com tanta autoridade ser tão simples e gostar tanto de gente como esse escolhido de Deus, o presidente Jair Messias Bolsonaro, que veio nos prestigiar hoje. Ele trabalha dia e noite (…). Para ser sincero, eu não suportaria o que o senhor suporta, mas eu não fui escolhido para estar no seu lugar. Se eu tivesse sido escolhido, eu iria suportar. Deus não só escolhe, ele escolhe, capacita e prepara”. Em seguida, o religioso se emocionou e declarou: “Para mim, é um presente extraordinário de Deus em minha vida”.
O presidente Jair Bolsonaro, recepcionado aos gritos de “mito” e aplaudido por milhares de pessoas, foi enfático: “É muito bom estar entre aqueles que têm Deus no coração. Jamais esperava chegar à Presidência da República, mas entendo que cada um de nós tem uma missão aqui na Terra. Quis o destino que, em 2014, eu resolvesse disputar as eleições. Algo tocou em mim. Passei por um momento difícil, uma fa**, entendo que a mão de Deus me salvou. Um milagre e, depois, um milagre na eleição. E a formação de um ministério com pessoas qualificadas. Tivemos coragem de colocar as pessoas certas nos seus lugares para administrar esta Nação”.
No ensejo, Bolsonaro frisou: “Enfrentamos uma pandemia, uma seca, uma pandemia que relutava em ir embora. Em 2022, uma guerra. Não sou um pregador. Sou apenas um seguidor, mas sabemos dos problemas que temos pela frente e o que o outro lado quer impor em nosso Brasil. O mais importante, como disse o Waldomiro, é a nossa liberdade. Um homem ou uma mulher sem liberdade não tem vida. E nós devemos lutar por isso. Devemos lutar para que nossas tradições, nossa cultura, nossa fé continuem a se fazer presentes no Brasil (…). Nós somos escravos de nossas decisões (…). Peço força para resistir e coragem para decidir pelo melhor de nossa nação”. Com o pretexto da pandemia, a liberdade de culto foi duramente restringida no Brasil, assim como diversas outras liberdades, em especial a liberdade de expressão. As pessoas viram seus direitos de ir e vir, de trabalhar, de se expressar, de se informar, e de se manifestar, entre outros, serem suprimidos. Cidadãos e empresas são perseguidos em inquéritos secretos, e sofrem com medidas abusivas como prisões, buscas e apreensões, censura, bloqueio de redes sociais, e até mesmo confisco de propriedade.