FONTE: terrabrasilnoticias.com
A deputada estadual Bella Gonçalves (Psol-MG) foi a um bar de pagode em Contagem (MG). O que poderia ser encarado como algo corriqueiro, a situação despertou a ira de um homem, que reclamou de um fato que envolve a segurança pública mineira: a parlamentar estava no local acompanhada de uma viatura da Polícia Militar, que era responsável por sua escolta.
A viatura estava parada em frente aoCamisa 10 Sport&Bar, na cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte, em virtude de pedido feito semanas antes por Bella. Às autoridades competentes, a parlamentar socialista relatou ter recebido ameaças de morte e de “estupro corretivo” por meio de e-mails. Com a denúncia, ela passou a ter escolta policial 24 horas por dia, sete dias por semana.
Conforme material obtido porOeste, a escolta prevê, entre outros percursos, viaturas que acompanhem a deputada de sua residência até a Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG) e, consequentemente, de seu retorno para casa. Outro documento informa que durante a noite e a madrugada, das 18 às 6 horas, a escolta cabe ao Batalhão de Choque da Polícia Militar mineira.
O documento com orientações para a escolta cita que os policiais encarregados da missão devem ficar próximos do escoltado (ou escoltada). O que, contudo, não parece ter ocorrido durante o tempo em que Bella curtiu um pagode. Vídeo gravado por um homem, que se apresenta como comerciante e já foi candidato a vereador em Contagem, mostra que a viatura ficou na rua enquanto a deputada estadual esteve no pagode.
“Os militares deverão permanecer a no máximo cinco metros da autoridade, quando estiver em ambientes abertos ao público, mesmo que em bares ou boates”, afirma o documento da Polícia Militar mineira. “Essa medida está diretamente relacionada a manter a segurança da autoridade, visto que sofreram ameaças de morte.”
“Caso a autoridade solicitar afastamento dos militares, deverá o comandante da escolta orientá-la sobre a preocupação da instituição”, prossegue o material. “Com a segurança da autoridade, motivo da escolta.”