No início de 2023, a segurança do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, irá ficar sob a responsabilidade da Polícia Federal. Ele não se sente seguro com os militares lotados no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência. A ação esvazia o ministério responsável pela missão.
A decisão, no entanto, é provisória e os aliados do petista afirmam que é preciso manter a segurança presidencial com a Polícia Federal diante da extrema polarização política. Os membros do PT e ministros indicados pela sigla argumentam que existe receio de que o GSI tenha sido aparelhado por aliados do atual mandatário, Jair Bolsonaro.
Rui Costa declarou, no início da semana, que haverá uma “estrutura de transição” da segurança de Lula até as definições completas no GSI. Depois de concluídas as mudanças pretendidas, é possível que o gabinete volte a ficar responsável pela função. Quem assumirá o novo GSI é o general Gonçalves Dias, responsável pela segurança de Lula nos dois primeiros mandatos do petista.
O futuro governo mantém diálogo com a atual equipe do GSI com vistas à segurança para a cerimônia de posse de Lula. O ministério, porém, não é o principal responsável pela missão. Passos tem mantido conversas com o governo do Distrito Federal e promete mobilizar “milhares” de militares para a solenidade de 1º de janeiro.
