fonte: revista oeste
O teólogo Pedro Poncio, 30 anos, lembra-se da infância difícil que passou em Campo Grande (MS). A pobreza levou o seu pai, também chamado Pedro, a depositar esperanças no Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que lhes prometeu uma vida melhor. A realidade, contudo, mostrou-se diferente.
Durante os seis anos em que esteve no MST, Poncio e seus dois irmãos mais velhos passaram por uma experiência sombria que hoje os credencia a criticar o grupo. “Nas escolas dos sem-terrinhas, éramos obrigados a cultuar Paulo Freire e Che Guevara”, contou ele, que hoje se manifesta contra o movimento.
Atualmente morando em Anápolis (GO) e fora do MST, Poncio afirma que o movimento promove uma lavagem cerebral nas pessoas. Quando conseguiu sair de tudo aquilo, ele “conheceu o mundo de verdade”. “Antes, parecia que vivíamos em uma caverna de Platão”, observou. À Revista Oeste, Poncio revelou bastidores de como funciona um acampamento do MST e o modus operandi de exploração do movimento que garante lutar pela reforma agrária.
A seguir, os principais trechos da entrevista.
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