O vereador Cleomar Portela atendeu ao apelo de um grupo de pais de alunos da Escola Presidente Castelo Branco, localizada no km 20 da BR-317, em Epitaciolândia, e intermediou uma reunião com o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC). O objetivo do encontro foi denunciar as condições precárias enfrentadas pelos estudantes e cobrar providências imediatas da gestão municipal.
Durante a reunião, os pais relataram ao promotor de Justiça que, apesar da promessa do prefeito de realizar uma reforma emergencial na unidade, com prazos definidos para a retomada das aulas em um espaço adequado, nenhuma medida concreta foi adotada até o momento. Os estudantes foram transferidos para um imóvel alugado que, segundo os responsáveis, não possui a infraestrutura mínima necessária para garantir um ensino de qualidade.
Entre as principais queixas estão a superlotação das salas de aula, a ausência de climatização e a falta de uma cozinha adequada. Segundo os pais, o lanche escolar está sendo servido em uma tenda improvisada no quintal da residência alugada. Diante da precariedade, os responsáveis solicitaram ao promotor que, enquanto durar a utilização do imóvel provisório, as aulas sejam oferecidas apenas em meio período, e não em tempo integral.
“Nos prometeram uma reforma rápida, com melhores condições, mas nossos filhos estão sendo penalizados por uma gestão que não cumpriu o que disse”, desabafou uma das mães presentes na reunião com o MP.
O grupo solicita que o Ministério Público cobre da prefeitura um cronograma detalhado com datas para o início e a conclusão das obras de reforma da Escola Presidente Castelo Branco, garantindo que os alunos possam retornar às atividades em um ambiente digno e seguro.
O vereador Cleomar Portela reafirmou seu compromisso com a causa e afirmou que continuará acompanhando de perto os desdobramentos. “Estarei ao lado dessas famílias até que a situação seja resolvida com responsabilidade e respeito às nossas crianças. Educação de qualidade precisa ser prioridade”, declarou.
Essa denúncia se soma a outras já feitas por representantes públicos anteriormente. O ex-vereador José Maria, por exemplo, também havia alertado sobre as péssimas condições da escola, sem que nenhuma intervenção efetiva tenha sido realizada pela prefeitura. Segundo os pais, o descaso é recorrente e afeta diretamente mais de 200 alunos, que estão sendo obrigados a estudar em condições inadequadas.
Em nota, o Ministério Público informou que analisará as denúncias e avaliará as medidas cabíveis para garantir o retorno dos estudantes à Escola Castelo Branco em condições apropriadas de funcionamento.