colunista: Socorro Figueiredo
vida útil da mulher no mercado de trabalho se encerra aos 45 anos. Justo agora, quando acumulamos não só experiência, mas também coragem, sabedoria e resiliência.
Há três semanas estou fora de casa, em sala de aula, trabalhando com outras mulheres, alimentando nelas a esperança de um futuro possível, de um espaço digno no mercado, onde possam exercer seus talentos. Tenho dedicado minha vida a isso — ao ensino, à inspiração, à formação de outras profissionais.
E, no entanto, com dor, percebo a incoerência entre o que ensino e o que vivo. Estudo, experiência, competência técnica, habilidades e atitudes — tudo isso, infelizmente, ainda não é suficiente para garantir espaço.
Quero, sim, um emprego fixo. Isso não é pedir demais. Isso é realidade. Isso é dignidade. Cadê as empresas com seus CEOs que discursam sobre inclusão?
Especialista em Metodologia do Ensino, MBA em Gestão de Pessoas, Liderança e Coaching em curso Qualificação em Gestão de Pessoas e em curso Especialização em Psicologia Organizacional.
#etarismo
