EUA: Vice de Kamala força professores a entenderem ideologia de gênero

Internacional
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fonte: terra brasil noticias 

O governador de Minnesota, Tim Walz, atualmente fazendo parte da chapa presidencial democrata como vice de Kamala Harris, trouxe à tona uma nova discussão ao nomear um novo conselho educacional em seu estado. A medida visa implementar diretrizes que exigem que professores compreendam e apliquem conceitos de ideologia de gênero nas escolas.

De acordo com informações da Fox News, Walz selecionou os 13 membros do Minnesota Professional Educator Licensing and Standards Board (PELSB) (Conselho de Licenciamento e Padrões para Educadores Profissionais). Esse órgão é responsável por criar novas diretrizes para a formação de professores no estado.

Norma Educacional Propõe Mudanças Controversas

O novo conselho do PELSB, aprovado por Walz, estabeleceu um padrão educacional que entrará em vigor em 2025. Esse padrão apresenta requisitos controversos para os profissionais da educação em Minnesota. Entre eles, está a obrigação dos professores em formação e aqueles que buscam uma licença no estado de “afirmar” a identidade de gênero de seus alunos.

Além disso, os educadores precisarão entender múltiplas teorias sobre a formação da identidade. Eles também deverão adotar abordagens culturalmente afirmativas e proativas em relação ao comportamento dos estudantes. A nova norma estipula que os professores compreendam como o “etnocentrismo, eurocentrismo e supremacia branca” podem comprometer a “equidade pedagógica”.

Como Isso Afeta os Professores em Minnesota?

Os novos professores deverão avaliar como seus próprios “vieses, percepções e formações acadêmicas” podem influenciar suas práticas de ensino. Eles serão incentivados a usar ferramentas para mitigar tais comportamentos e “romper sistemas opressivos”. Isto pode intimidar alguns aspirantes a educadores que temem ser forçados a incorporar perspectivas ideológicas, potencialmente agravando a escassez de professores no estado.

Críticas e Repercussões da Nova Norma

À Fox News, Catrin Wigfall, uma ex-professora de escola pública que atualmente faz parte do think tank conservador American Experiment, expressou sua preocupação com a nova norma. Ela afirmou que a norma pode desencorajar aspirantes a educadores de entrar na profissão por medo da obrigatoriedade de impôr perspectivas ideológicas para poderem exercer a profissão que amam.

  • Os professores terão que “afirmar” a identidade de gênero dos alunos.

  • Devem compreender teorias múltiplas sobre a formação da identidade.

  • Precisam adotar abordagens culturalmente afirmativas.

  • Devem avaliar seus próprios vieses e formações acadêmicas.

Wigfall ressaltou que “o PELSB do governador Tim Walz avançou com mudanças controversas nos requisitos de licenciamento de professores do estado, apesar da resistência esmagadora e das críticas do público”. Ela ainda destacou que essas mudanças esperam que os educadores infiltrem conteúdos ideologicamente orientados em seus cursos e, eventualmente, nas salas de aula.

Impacto Potencial nas Escolas

O impacto dessa nova norma educacional pode ser profundo. Professores que não se sentirem confortáveis ou preparados para abordar esses tópicos podem ser desencorajados a seguir na profissão. Isso poderia resultar em uma maior escassez de professores, um problema que já afeta várias regiões dos Estados Unidos.

Por outro lado, defensores da nova diretriz acreditam que ela poderá criar um ambiente mais inclusivo e equitativo nas escolas de Minnesota. Eles argumentam que um entendimento mais profundo das diferentes identidades e culturas pode melhorar a relação professor-aluno e promover uma educação mais abrangente e respeitosa.

Em suma, enquanto a intenção de promover a equidade e combater a opressão nas salas de aula é louvável, a implementação dessas mudanças controvérsias na formação docente levanta uma série de questões. Como essas diretrizes serão recebidas pelos educadores e sua real eficácia só será determinada quando entrarem em vigor em 2025.