fonte: revista oeste news
Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, é o nome escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para liderar a intervenção federal na capital do país. O interventor é braço direito de Flávio Dino, ministro da Justiça.
Cappelli é filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e amigo próximo de Dino. Ele atuou por 15 anos no governo federal do Maranhão.
O interventor foi presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Em sua administração, trouxe o então ditador de Cuba, Fidel Castro, para o 46º Congresso da UNE. O evento foi realizado em 1999, no Mineirinho, em Belo Horizonte.
Ele ocupou diversos cargos de direção no governo do Maranhão. Destes, atuou sete anos na formulação e na execução de políticas públicas vinculadas ao esporte. Nos últimos três anos, Cappelli foi secretário-chefe de Representação Institucional do Governo do Maranhão no Distrito Federal.
A sua relação com o PT é de longa data. Em 2003, no início do primeiro governo Lula, foi nomeado diretor do Departamento de Esporte Universitário do Ministério do Esporte.
No governo Dilma Rousseff, em 2009, Capelli trabalhou como secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social. Também atuou em cargos de confiança no governo do Rio de Janeiro e foi secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Social em Nova Iguaçu (RJ).
Tensão em Brasília
O Congresso Nacional tem até 24 horas para analisar o decreto de Lula. A análise pelos parlamentares deverá acontecer em sessão extraordinária, porque a Câmara dos Deputados e o Senado estão em recesso até 1º de fevereiro.
Com aval do Parlamento, os órgãos de segurança no DF ficam sob responsabilidade de Cappelli como interventor federal até 30 de janeiro. Durante o período, ele responderá diretamente ao presidente da República.