fonte: revista oeste news
A primeira-dama, Janja, levou uma jornalista da Globo para “denunciar” as condições do Palácio da Alvorada. Segundo a petista, o local foi “depredado” pela família Bolsonaro, durante os quatro anos em que permaneceu no local.
Janja mostrou as seguintes “destruições”:
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a quina de uma mesa lascada;
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poltrona com um pequeno rasgo no revestimento de couro;
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alguns tapetes com alguns sinais de desgaste;
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tacos de madeira desgastados (por estarem perto de portas que levam à área externa);
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área do teto com pé-direito triplo, bem no alto, com infiltração no gesso perto de uma porta de vidro.
“Lula e eu resolvemos que só vamos morar aqui quando tivermos um inventário completo de tudo, como foi entregue para a gente”, disse Janja.
Antes de Janja, a então primeira-dama, Marisa Letícia, também agia como se o Palácio da Alvorada fosse sua propriedade particular. Em 2004, um ano após Lula iniciar o primeiro mandato, a petista mandou colocar canteiros de flores vermelhas, em formato de estrela, símbolo do PT. Marisa mandou que fizessem o mesmo na Granja do Torto, a casa de campo do presidente.
A entrevista de Janja repercutiu mal nas redes sociais. “O país com milhares de seriíssimos problemas para resolver e a militância de redação da Globo faz matéria sobre as ‘péssimas condições’ do Alvorada, representadas por uma infiltração, um rasgo num sofá e um canto de mesa lascado”, observou o jornalista e influenciador digital Leandro Ruschel, no Twitter.
Nicolas Ferreira (PL-MG), o deputado federal mais votado do país, comentou o caso. Segundo o parlamentar, “Janja reclama de tudo, só não reclama do triplex, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e dos delatores do Lula”.