O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, usou seu programa de TV estatal para se manifestar sobre a vitória de Javier Milei na eleição presidencial da Argentina.
Maduro classificou o resultado das eleições argentinas como uma vitória da “extrema direita neonazista e colonial”. O ditador também comparou Milei a Jorge Rafael Videla, da Argentina, e Augusto Pinochet, do Chile.
“Houve eleições presidenciais na Argentina e, como já previam as pesquisas, a extrema direita neonazista venceu”, declarou Maduro. “É uma extrema direita que vem com um projeto colonial para o país.”
O ditador aproveitou para acusar os Estados Unidos de implantarem um projeto do “império norte-americano” para acabar com os governos latinos.
“Um projeto colonial, que é uma tremenda ameaça: ajoelhar-se perante o império norte-americano, que pretende acabar com o Estado e que pretende estabelecer no continente o projeto neoliberal, que se impôs nos anos 1970”, disse o ditador.
Maduro sai em defesa do grupo terrorista Hamas
Para Maduro, Israel é o responsável pelo conflito | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons
Assim como a esquerda brasileira e outros ditadores, Maduro também saiu em defesa da ação do grupo terrorista Hamas.
Para o ditador da Venezuela, Israel é o responsável pelo conflito. Em pronunciamento exibido pela TV estatal, o chavista afirmou que Israel está cometendo um “genocídio” contra os palestinos na Faixa de Gaza.
Para Maduro, Israel faz ‘bombardeios indiscriminados’
Ao afirmar que o governo de Benjamin Netanyahu faz “bombardeios indiscriminados” contra residências e civis, Maduro “exigiu” um “cessar-fogo imediato”.
Segundo ele, a “opinião pública internacional”, por diversas vezes, “se cala” diante dos “massacres que se cometem com o povo palestino”.
Maduro classificou a situação da Palestina diante de Israel como “um novo apartheid”.