Mais de 7 mil congregações deixam a Igreja Metodista por aceitação da homossexualidade

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fonte: folha gospel

liberalismo teológico e à aceitação da homossexualidade como prática entre seus membros. Mais de 7 mil congregações já anunciaram sua saída.

A contagem mais recente revela que o número de congregações que saíram da Igreja Metodista Unida (UMC) ultrapassou a marca dos 7 mil no último final de semana. Desde que a polêmica se intensificou em 2019, o total de congregações que se desvincularam chegou a 7.286, sendo que mais de 5.200 tomaram a decisão pelo rompimento apenas este ano.

O problema começou com a postura tolerante da liderança da denominação em relação às congregações que adotaram uma interpretação progressista das Escrituras, mesmo que o Livro de Disciplina da igreja seja ortodoxo quanto à doutrina que condena a prática homossexual.

Ao longo das últimas décadas, os defensores do liberalismo teológico pressionaram por mudanças na postura do Livro de Disciplina que proíbe a celebração de uniões entre pessoas do mesmo sexo e a ordenação de homossexuais não celibatários.

Muitas congregações lideradas por líderes adeptos do liberalismo teológico passaram a ordenar homossexuais ao ministério pastoral e a realizar uniões LGBT, mesmo que as mudanças desejadas ainda não tenham sido aprovadas.

Uma parcela significativa das congregações afiliadas contestou essa postura, e a liderança da UMC optou por acreditar que o tempo resolveria a situação, adiando sucessivamente a votação de propostas que dificultariam esse tipo de prática. Esse cenário causou a desfiliação de milhares de congregações, muitas delas optando pela fundação de uma nova denominação, a Igreja Metodista Global, que mantém uma postura teologicamente conservadora.

De acordo com informações do portal The Christian Post, os casos mais recentes de desfiliação em massa incluem decisões tomadas por 366 congregações no estado do Kentucky, 349 na região norte do Alabama, 334 no norte da Geórgia, 326 na Carolina do Norte e 317 em Indiana.