Na manhã do dia 5 de fevereiro, o pastor Alphonse Mumbere e ao menos outros 14 cristãos foram assassinados na vila de Manzia, na República Democrática do Congo (RDC). Os extremistas das Forças Democráticas Aliadas (ADF) entraram atirando na igreja e mataram oito pessoas instantaneamente. Os demais cristãos foram mortos enquanto tentavam fugir.
Além do pastor de 37 anos, os evangelistas Saasita Baraka, de 34, e Seli Schak, de 40, também foram assassinados. O pastor Mumbere deixou a esposa grávida de quatro meses e três filhos.
O aumento de ataques aos cristãos no país influenciou muitas pessoas a retornarem à antiga fé. “O (progresso da) palavra de Deus está sendo prejudicado porque as pessoas pensam que Deus não vai agir, por isso a oração de vocês é muito importante para fortalecer os cristãos, confortá-los em Mangina e em todos os outros lugares. Nós agradecemos e temos fé que vocês vão orar por nós”, afirma o pastor Kambale Aristotle.
A violência crescente
No final de janeiro, um pastor, a esposa e outros cristãos foram sequestrados em Bayeti, também pela ADF. Na ocasião, cinco pessoas foram mortas, incluindo os dois filhos do líder cristão. No entanto, os corpos do pastor e da esposa foram encontrados, já sepultados perto da igreja.
Desde 2016, a Portas Abertas serve a igreja congolesa por meio de parceiros locais. Os trabalhos envolvem apoio físico e espiritual como discipulado, treinamento, cuidados pós-trauma e ajuda socioeconômica.