fonte: terra brasil noticias
Uma corredora transgênero derrotou no domingo do dia 23 de abril milhares de mulheres na categoria feminina da Maratona de Londres, depois de competir como homem na corrida de Nova York poucos meses antes.
Glenique Frank, atleta de 52 anos que agora se identifica como mulher, terminou no 6.160º lugar entre 20.123 participantes, ultrapassando 14.000 mulheres.
“Poder feminino!”, exclamou Frank a um repórter após o evento em Londres, flexionando os bíceps e os músculos do abdômen para a câmera. Frank listou todas as outras corridas em que participou recentemente. Em todas as outras, seu nome foi registrado como “Glen” em vez de “Glenique”.
“Meu lindo filho ficou lá” à margem para apoiar, disse Frank. “Ele está tendo um bebê, então eu vou ser vovó.”
Frank então correu para longe da câmera, usando uma bandeira transgênero como capa. O espetáculo logo recebeu intensa reação de algumas corredoras profissionais.
“Homens na categoria F [feminina] é INJUSTO para as mulheres”, tuitou a maratonista olímpica Mara Yamauchi em resposta ao vídeo viral de Frank.
Yamauchi sugeriu que a mudança de categoria de Frank permitiu que transcendesse seu status anterior de medíocre. Em novembro passado, por exemplo, Frank correu na Maratona de Nova York na categoria masculina e terminou em 14.096º lugar entre 26.539, segundo Yamauchi.
Em vários esportes profissionais e amadores, como a corrida, ciclismo e boxe, atletas femininas nos EUA e internacionalmente estão lutando para proteger suas arenas da interferência masculina. Alguns países estão começando a se posicionar contra a intrusão transgênero. Por exemplo, Lexi Rodgers, atleta do sexo masculino que se identifica como transgênero e que desejava competir na liga semiprofissional de basquete feminino da Austrália, não obteve permissão para entrar por decisão de um painel de especialistas no mês passado.
No início de abril, no entanto, o governo Biden tomou medidas para consagrar a participação de transgêneros nos esportes como política. A administração revelou uma proposta que proibiria as escolas de instituir políticas que “proibissem categoricamente estudantes transgêneros de participar de times esportivos consistentes com sua identidade de gênero”. A regra proposta, que afetaria qualquer escola ou faculdade que receba financiamento federal, expandiria as proteções do Título IX [lei de igualdade de gênero] para incluir a identidade de gênero, tornando ilegal a proibição de atletas transgêneros jogarem em times que correspondam à sua identidade de gênero declarada.