Mia Khalifa, conhecida por ser ex-atriz pornô, teve seu contrato rompido com a Playboy após se posicionar sobre o agravamento do conflito entre Israel e a Palestina, que tem causado caos nos últimos dias. A ex-atriz pornô usou as redes sociais no final de semana para celebrar os ataques realizados pelo grupo terrorista Hamas em território israelense. Mia Khalifa, que é uma defensora da causa Palestina, chegou a comparar a imagem dos terroristas em Israel a um quadro renascentista.
A revista também deixou claro em seu e-mail que, embora apoie a liberdade de expressão e o debate político construtivo, possui uma política de tolerância zero em relação ao discurso de ódio.
A revista Playboy demitiu Mia Khalifa devido aos seus comentários sobre o conflito em curso entre Israel e o Hamas. Em um e-mail enviado aos assinantes do boletim informativo, a Playboy anunciou que encerrou seu relacionamento com Khalifa e também removeu seu canal de sua plataforma de criação.
“Estamos escrevendo para informar-lhe sobre nossa decisão de encerrar o relacionamento com Mia Khalifa, incluindo a remoção de seu canal da plataforma de criadores da Playboy”, dizia o e-mail.
Ao comentar sobre a guerra, a atriz de origem libanesa pediu aos militantes do Hamas que segurassem o telefone na horizontal ao filmar as cenas dos conflitos.
“Eu só quero me certificar de que haverá imagens em 4K do meu povo quebrando as paredes da prisão ao ar livre em que eles foram forçados a sair de suas casas, para que tenhamos boas evidências para os livros de história que falam sobre como eles se libertaram do apartheid”, ela defendeu mais tarde em outra postagem.
O número de israelenses mortos nos confrontos entre Hamas e Israel ultrapassou mil nesta terça-feira (10), no quarto dia de ofensiva do grupo terrorista.
Entre as vítimas do conflito, também estão mais de 700 palestinos. Ao todo, o número de mortos chega a 1.700.
O Exército israelense afirmou ter localizado 1.500 corpos de membros do Hamas, mas esse número não foi incluído na última atualização. Portanto, somando esse dado, a quantidade de mortos nos confrontos ultrapassa 3.000.”