“Parecia que correntes estavam caindo de mim”, diz jovem que lutou contra homossexualidade

Gospel
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fonte guiame.com.br

“Como família, buscamos primeiro tudo o que a Bíblia diz sobre cura. A principal mensagem da igreja era que a cura era possível, mas que era preciso ter cuidado, pois se Deus não o curasse, ficaríamos desapontados”, explicou.

“Mas lemos na Bíblia que Jesus curou a todos os que o buscaram. Acreditamos que Ele pode curar a todos, mesmo que nem sempre vejamos isso imediatamente. Não podemos duvidar disso”, continuou. 

‘Não são pensamentos de Deus’

Porém, o que ocorreu criou uma lacuna para a família. Marc acabou morrendo e eles aprenderam muito com sua doença: “Não devemos aceitar tudo o que os outros dizem, devemos entender a Bíblia por nós mesmos”, ela disse. 

A vida seguiu para todos e novos desafios vieram. Simone conta que, aos 13 anos, ela ficou sozinha com uma amiga que era babá. “Nós assistimos a um programa que eu nunca havia assistido”, contou.

O programa inspirava jovens a fazer desafios e uma pergunta foi feita: “Dê um passo à frente se você enfrenta problemas com a homossexualidade”. 

“Naquele momento, não significou nada, mas depois um pensamento surgiu em minha mente — Ei, será que você é lésbica? — e parecia um pensamento vindo de fora para dentro de mim”, relatou. 

Depois de se despedir da amiga, ao chegar em casa, Simone viu que os pais ainda estavam acordados. “Imediatamente contei a eles o que havia acontecido e eles disseram que não eram pensamentos de Deus, então oramos juntos”, lembrou.

“Eu não conseguia parar esses pensamentos”

A luta de Simone começou a partir desse dia. “Eu tinha pensamentos constantes que diziam que eu gostava de mulheres e que eu era lésbica. Eu não conseguia parar esses pensamentos e isso me deixava louca”, destacou.

“Sempre que isso me incomodava, pedia ao meu pai que orasse comigo. Isso ajudou por alguns dias. Também não foi fácil na escola, pois minha mente estava cheia de pensamentos sobre garotas específicas”, revelou.

“Achei que tinha sentimentos por elas, mas não queria”, continuou ao explicar que estava em constante batalha, mas sempre reforçava em sua mente que Deus havia criado a sexualidade entre homem e mulher.

“Eu senti que estava amarrada”

Um dia, o pai de Simone a questionou sobre o batismo, logo após terem feito uma oração. “Eu queria, mas não tinha certeza de quando ou onde seria”, disse. Sua irmã a convidou para um culto de domingo, pois haveria uma oportunidade de batismo.

Simone conta que ficou um pouco indecisa, mas que uma convicção tomou conta dela, sobre a necessidade de ser batizada logo. Para que isso acontecesse, porém, as lutas chegaram. 

“Quando saí da água, as pessoas imediatamente oraram por libertação. Parecia que as correntes estavam caindo de mim. Eu senti que estava amarrada”, relatou ao revelar que viu Jesus e seu falecido irmão, Marc, numa visão. 

“Era como se os dois estivessem lá e os dois são importantes para mim. Isso me tocou e me deu paz”, destacou. 

Mais tarde, os pensamentos sobre sua homossexualidade voltaram: “O diabo não desiste”. Simone teve que aprender a permanecer em sua nova identidade e crer que era nova criação, já não mais escrava do pecado. 

“Fiquei mais forte na identidade que Deus me deu, em vez da identidade que tentava se manifestar em mim. Recebi autoridade e não tive mais que concordar com as mentiras que estavam sendo sussurradas em meus pensamentos”, disse. 

“A vontade de Deus para você é a melhor”

“Não nego que sentimentos e pensamentos homossexuais sejam reais. Mas, no final, você só encontra a verdadeira liberdade na verdade de Deus, não no que nós, como humanos, queremos”, disse ainda. 

“Vivemos em um mundo onde tudo é possível e permitido, desde que você se ame e se aceite. A vontade de Deus para você é simplesmente a melhor: Deus nos criou de uma certa maneira e viver de acordo com isso nos faz ser livres”, concluiu.