Um jovem pastor brasileiro assumiu um grande desafio missionário ao fundar uma igreja evangélica em Roma, capital da Itália e sede histórica da Igreja Católica.
Em entrevista ao Guiame, onde é colunista quinzenal, René Breuel, de 41 anos, e autor de “O Paradoxo da Felicidade” e “Não É Fácil Ser Pai”, compartilhou sobre seu chamado missionário ao lado de sua esposa Sarah Breuel, na capital italiana.
Apesar de sua preparação para viajar à Coreia do Sul para participar do 4º Congresso de Lausanne, um evento com líderes cristãos globais, Breuel respondeu de forma rápida e detalhada à nossa reportagem.
Breuel relatou os desafios enfrentados no ministério, incluindo as dificuldades familiares ao chegarem em Roma sem conhecer o idioma local e com um bebê de apenas 2 meses e meio. Além disso, Breuel abordou o ceticismo e até mesmo os preconceitos que os evangélicos enfrentam na região, explicando que muitos confundem evangélicos com seitas.
Pai dos adolescentes Pietro, de 14 anos, e Matteo, de 13, o pastor René Breuel assumiu o desafio missionário de plantar uma igreja em um bairro universitário de Roma, com o objetivo de trabalhar diretamente com estudantes universitários.
René Breuel, Sarah e os filhos Pietro e Matteo. (Foto: Arquivo pessoal)
Após 14 anos desde o início da missão em Roma e do trabalho com a Hopera, igreja que fundou ao lado de sua esposa, René Breuel compartilha suas superações e fala dos projetos futuros voltados para a evangelização dos italianos.
Guiame: Desde quando o senhor está na Itália, como foi seu chamado para servir ministerialmente e abrir uma igreja neste país?
René Breuel: Chegamos à Itália em 2010, portanto, já se passaram 14 anos. Na época, eu tinha 26 anos e a Sarah e eu viemos com nosso bebê de 2 meses e meio, o Pietro. Foi uma daquelas loucuras que você faz quando é jovem e sente o chamado do Senhor, disposto a fazer de tudo para servir. E foi uma alegria.
Meu chamado ministerial começou na adolescência, quando passei por uma crise de fé. Um professor de filosofia no colegial lançava muitas dúvidas e debatia comigo na sala de aula, afirmando que iria me ajudar a perder a minha fé, assim como ele havia perdido a dele. Durante um tempo, cheguei a acreditar que Deus não existia, mas, na providência de Deus, essa crise me levou a reinvestigar as afirmações do Cristianismo. Comecei a estudar a Bíblia novamente para tentar responder a ele e descobri a literatura apologética. Isso me permitiu redescobrir minha fé, que não era apenas algo que recebi da minha igreja e dos meus pais, mas algo que eu também queria compartilhar.
Além disso, cresci na Igreja Batista do Morumbi, em São Paulo, uma igreja maravilhosa que me deu uma base sólida, juntamente com acampamentos e diversos ministérios. Meu chamado inicial era para ser pastor, ainda no Brasil. Quando a Sarah e eu nos conhecemos na Fundação Getúlio Vargas, enquanto estudávamos Administração em São Paulo, ela já tinha um chamado missionário. Colocamos isso em oração diante do Senhor e, ao final, Ele nos direcionou a vir servir aqui na Itália.
G.: Por que em Roma, especificamente?
R. B.: Percebemos que o crescimento dos evangélicos no Brasil teve um impacto positivo em alguns aspectos da Igreja Católica, e eu queria reforçar a presença evangélica aqui em Roma para gerar desdobramentos construtivos. Passados alguns anos, nos mudamos para formar uma igreja em um bairro universitário de Roma, com o objetivo de trabalhar com estudantes. Desenvolvemos um ministério similar ao da Aliança Bíblica Universitária (ABU), aqui em Roma, e, posteriormente, iniciamos no Revive, um ministério europeu que busca inspirar estudantes a clamarem por um avivamento espiritual na Europa.
G.: Qual é a origem do nome “Hopera” e a qual vertente do movimento evangélico a igreja está vinculada?
R. B.: O nome “Hopera” vem da junção da palavra “ópera” (sem o ‘h’), que em italiano significa obra, e “hope”, que em inglês significa esperança; ou seja, uma obra de esperança. Nos inspiramos em Efésios 2:10, onde Paulo diz que somos obra de Deus, criados para realizar boas obras. No grego, a palavra usada é “poema”, de onde vem a palavra poesia. Isso nos lembra que somos obras-primas de Deus, e nossa missão é ser uma obra de esperança para nossa cidade.
Nossa igreja é evangélica não denominacional. Eu nasci e cresci em uma igreja Batista e sou pastor batista, mas aqui preferimos adotar uma identidade evangélica mais abrangente. Para a população italiana, subdivisões evangélicas — como presbiterianos, metodistas e pentecostais — podem gerar confusão. Por isso, preferimos nos apresentar simplesmente como evangélicos, o que facilita o entendimento.
G.: Quais foram os maiores desafios que o senhor enfrentou como brasileiro ao implantar uma igreja evangélica em Roma, no coração do catolicismo romano?
R. B.: Enfrentamos grandes desafios ao chegarmos como brasileiros para plantar uma igreja em Roma. Um dos principais foi o fato de não conhecermos ninguém. Nos mudamos com a coragem, começamos a fazer amizades com igrejas locais já estabelecidas, e, a partir daí, iniciamos o processo de compartilhar o Evangelho e formar um grupo base para a nova igreja. Esse foi um grande desafio: aprender a língua, construir relacionamentos e, ao mesmo tempo, cuidar de um filho recém-nascido, com apenas 2 meses e meio. Foi um período muito desafiador, especialmente na fase inicial da nossa família, mas Deus foi bom e trabalhou em todas essas áreas.
Culto na Igreja Hopera, em Roma. (Foto: Arquivo pessoal)
Outro desafio aqui foi lidar com a falta de conhecimento das pessoas que não sabem sobre ser evangélico. Muitas pessoas confundem os evangélicos com seitas, como as Testemunhas de Jeová ou os mórmons, e preferem não se envolver, achando que estamos nessa mesma categoria. Para eles, o Cristianismo é o catolicismo, e o catolicismo é o Cristianismo. Então, encontrar cristãos evangélicos, especialmente vindos do Brasil, era algo completamente novo. Além disso, enfrentamos também alguns casos de preconceito e até um pouco de racismo, decorrentes do medo de conhecer e se abrir para uma coisa diferente.
G.: Como tem sido o processo de evangelização em uma cidade onde a tradição católica é tão forte?
R. B.: Aqui, o processo de evangelização é muito relacional e leva bastante tempo. As pessoas costumam começar com ceticismo e desconfiança, [querem] saber: “O que você quer?”, “Por que está me abordando?”, “Qual é a pegadinha?”. Portanto, o grande desafio é formar relacionamentos, construir amizades e laços de convivência, até que haja confiança. Somente depois disso é que muitos se abrem e demonstram interesse em saber mais sobre Jesus, quando surge a curiosidade de entender “o que é isso” que estamos compartilhando.
G.: Como as pessoas têm respondido à mensagem do Evangelho?
R. B.: A partir do momento em que o relacionamento é estabelecido, começa o processo de as pessoas se apaixonarem pelo Evangelho e pela igreja, que acaba sendo muito diferente do que elas imaginavam. Elas chegam e descobrem: “Uau, isso é possível!”. Claro, muitos não têm interesse espiritual e não se abrem, mas há aqueles que se apaixonam por Cristo e pelo Evangelho. Seus olhos brilham quando percebem o que a igreja pode ser: uma comunidade de amor, onde a verdade do Evangelho é pregada. Eles são acolhidos de braços abertos, com grande alegria, e se apaixonam por isso. É lindo ver os italianos respondendo à esperança de Cristo e ao amor que a igreja demonstra.
O processo, no entanto, é ambivalente. No início, há muito ceticismo e desconfiança, mas, ao mesmo tempo, uma certa curiosidade. Precisamos superar essa desconfiança e nutrir os laços de amizade para que, aos poucos, as pessoas se abram e estejam dispostas a ouvir. Muitos, ao final, se apaixonam pela mensagem do Evangelho.
G.: Quais estratégias específicas o senhor utilizou para atrair membros para a Igreja Hopera, considerando o contexto cultural italiano?
R. B.: É muito através de amizades e relacionamentos. Também organizamos eventos pré-evangelísticos, como festas e noites artísticas, além de debates com temas leves. Por exemplo, convidamos os principais grupos ateus, budistas e muçulmanos da Itália para debates. Com os ateus discutimos a existência de Deus, com os budistas o significado da vida, e com os muçulmanos debatemos como a religião pode ser uma força para o bem no mundo. Esses eventos proporcionam vários momentos de contato entre as pessoas e a igreja, Cristo, ou o Evangelho, antes mesmo de entrarem na igreja.
Quando elas chegam à igreja, temos um ministério-chave chamado “Grupo Descobrir” (em italiano, Gruppo Scoprire). É uma série de encontros em casa, onde oferecemos um jantar simples, como uma pizza, e fazemos estudos bíblicos. O interessante é que a maioria dos participantes não são cristãos, mas pessoas que estão curiosas sobre o Cristianismo, a fé, ou o sentido da vida. Nos encontros, exploramos histórias como a de Jesus e a mulher samaritana, o filho pródigo, ou o paralítico que foi descido pelo teto por seus amigos. São histórias de Jesus interagindo com as pessoas, e nós promovemos discussões sobre elas.
Esses encontros têm uma atmosfera muito viva. Às vezes, parece que Jesus sai das páginas e nos encontra naquela noite em casa. É uma coisa muito bonita, um evangelismo racional, onde as pessoas podem fazer perguntas e refletir em um ambiente íntimo. Muitas decisões de seguir a Cristo nascem ali, quando as pessoas O encontram de maneira pessoal e começam a querer segui-Lo e a fazer parte daquele grupo.
G.: Em 2024, quantos batismos a Igreja Hopera realizou? Como é o processo de discipulado e preparação para os batismos?
R. B.: Em 2024, celebramos três batismos: de uma moça italiana, de uma jovem que veio da Venezuela e conheceu a Cristo aqui na Itália, e de um rapaz americano que a Sarah, minha esposa, conheceu durante o Caminho de Santiago e com quem compartilhou o Evangelho. Ele veio para a Itália para se batizar conosco, na Igreja Hopera, em setembro. No total, já ultrapassamos 90 batismos ao longo dos anos, e a maior parte, mais de 80%, são de italianos. Graças a Deus, os italianos estão descobrindo a Cristo.
Batismo da Igreja Hopera em lago próximo a Roma. (Foto: Arquivo pessoal)
O processo de discipulado envolve um percurso de descobertas para aqueles que tomam uma decisão pela fé. Realizamos uma série de cursos – não necessariamente todos os que se batizam fazem todos os cursos. Um deles se chama “Renascer sobre as bases da fé”, que aborda a cura de feridas do passado, questões familiares e emocionais. Depois, temos o curso “Crescer”, que trata sobre maturidade em Cristo, e outro chamado “Amar”, que aborda a família, a igreja e nossa missão no mundo, além da relação entre fé e trabalho.
Para quem vai se batizar, pedimos que faça pelo menos o curso Renascer e o curso de preparação para o batismo, específico para isso. Acompanhamos bem as pessoas, pois percebemos que, no passado, algumas que batizamos não continuaram na fé, e buscamos minimizar isso. Claro, cada um tem sua própria história de vida, mas tentamos preparar bem, até mesmo evitando batizar pessoas que sentimos não estarem prontas para se firmar na fé.
G.: Onde acontecem os batismos na Igreja Hopera? Poderia descrever como são as celebrações de batismo e o significado que elas têm para os membros da igreja?
R. B.: Isso é uma das coisas que mais gostamos. Até hoje, alugamos um teatro, o que significa que temos que montar e desmontar, já que não temos um local próprio nem batistério. Isso nos forçou a ser criativos e a realizar os batismos fora da igreja. Começamos, então, a fazer batismos em um lago perto de Roma, o que é algo lindo. Realizamos um culto lá, com louvor e uma breve palavra explicando o que é o batismo. Cada pessoa que se batiza conta seu próprio testemunho, o que é muito significativo, especialmente aqui na Itália, onde quase todos foram batizados quando bebês. Para as pessoas, ver adultos sendo batizados é algo muito forte e novo. Ouvir cada um explicar sua própria história, como chegaram à fé e afirmarem sua crença em Cristo, é tocante.
Batismo da Igreja Hopera em lago próximo a Roma. (Foto: Arquivo pessoal)
Depois de compartilharem seus testemunhos, oramos por eles, descemos às águas do lago e realizamos os batismos. Isso se torna um grande dia de fé, uma celebração de alegria. Após os batismos, fazemos um piquenique e passamos a tarde juntos; o pessoal pode nadar no lago, as crianças jogam bola. Então, é uma grande celebração, o maior dia de festa do ano para a igreja. Para os membros, é uma ocasião em que celebramos nossa missão como igreja. Queremos ser uma igreja não apenas para nós mesmos, mas também um lugar onde novas pessoas possam conhecer a Cristo. É uma grande celebração para toda a igreja ver essas vidas se entregando a Cristo e renascendo em Sua fé.
G.: Qual é o perfil predominante dos frequentadores da Igreja Hopera? A maioria é composta por brasileiros, italianos ou uma mistura internacional?
R. B.: A maior parte dos frequentadores da Hopera é composta por italianos. Nosso objetivo é ser uma igreja italiana, enraizada no nosso território e na nossa cultura. Por isso, falamos exclusivamente italiano na igreja, e a maioria dos membros, entre 50% e 70%, são italianos. O restante, entre 30% e 50%, é formado por pessoas de várias nacionalidades, incluindo americanos, brasileiros, europeus de diferentes países, além de pessoas das Filipinas e da África. Assim, somos uma igreja italiana, mas também multicultural e internacional. Para nós, isso é uma alegria, pois conseguimos demonstrar a beleza do corpo de Cristo, ao mesmo tempo em que permanecemos enraizados na cultura local e alcançamos pessoas que falam italiano.
G.: Como a igreja tem se adaptado para ministrar em um ambiente multicultural, com pessoas de diferentes nacionalidades e contextos?
R. B.: Tomamos uma decisão missiológica de ser uma igreja voltada para Roma, acolhendo tanto italianos quanto não italianos que desejam se enraizar na cidade. Isso significa que buscamos pessoas dispostas a aprender italiano e a se envolver em uma igreja que deseja ser relevante para a cultura local. Decidimos não traduzir os cultos, nem realizar celebrações em inglês ou português. Se alguém está disposto a aprender italiano e se unir à nossa missão, é muito bem-vindo. Existem outras igrejas que atendem a comunidades étnicas e internacionais, oferecendo cultos em inglês, português, espanhol e chinês. No entanto, nossa escolha foi ser uma igreja para italianos e também para aqueles que vêm de outros lugares, mas que desejam se integrar à cultura italiana. Acolhemos todos com alegria, mesmo os que estão aprendendo italiano, não tem problema. Estamos juntos nesse aprendizado, mas fizemos essa decisão missiológica.
G.: Quais foram as principais dificuldades logísticas e legais ao fundar e expandir uma igreja evangélica em Roma?
R. B.: Uma das grandes dificuldades que enfrentamos é a busca por um local de culto. Sendo uma minoria com menos de 1% da população, há poucos espaços disponíveis. Então, a gente tem que ser criativo. Iniciamos nossa igreja em um pequeno cinema, depois nos mudamos para um local onde aconteciam concertos, um pequeno clube de jazz. Em seguida, fomos para um espaço de coworking e, atualmente, alugamos um teatro apenas para os cultos de domingo de manhã, evitando assim a necessidade de montar e desmontar a estrutura a cada encontro. Estamos orando para que Deus nos forneça um local próprio, que possa se tornar a nossa igreja. Este tem sido um grande motivo de oração para nós.
Em termos legais, temos liberdade religiosa na Itália, então não enfrentamos perseguições ou obstáculos desse tipo. No entanto, a confissão católica é privilegiada. Eles possuem um acordo oficial com o governo, o que lhes permite receber terrenos e fundos para construção, além de obter 0,8% dos impostos pagos pelos cidadãos, resultando em milhões de euros por ano. Isso é um privilégio que a confissão católica recebe, enquanto outras fés, tanto cristãs quanto não cristãs, não têm acesso a esses recursos. Essa é uma desigualdade significativa no contexto religioso italiano.
G.: Em termos de crescimento, quais são os planos futuros para a Igreja Hopera? O senhor tem projeto de expandir para outras cidades da Itália ou até mesmo da Europa?
R. B.: Sim. Estamos orando para que Deus providencie um local, um edifício, um espaço de culto definitivo para nossa igreja, onde possamos nos enraizar e servir na Hopera por gerações, quem sabe por 100 ou 200 anos, se Jesus não voltar antes. Queremos ter um lugar aqui que possa ser mantido para as futuras gerações.
Além disso, estamos também plantando novas igrejas. Ajudamos a abrir uma igreja em Perugia, no centro da Itália, e agora estamos começando em uma cidade a uma hora de Roma, chamada Alatri, onde temos uma igreja filha. Tem sido lindo ver uma família da igreja compartilhando o evangelho com seus parentes e amigos. Começamos a realizar cultos públicos na biblioteca da cidade, e estamos ajudando a estabelecer essa nova igreja. Com o tempo, queremos ajudar outras igrejas a surgirem aqui na Itália e encorajar o crescimento delas, mesmo que não levem o nosso nome. A plantação de igrejas é essencial em toda a Europa, que também enfrenta muitas necessidades.
Queremos inspirar a formação de novos plantadores de igrejas e contribuir para o treinamento deles. Temos missionários brasileiros que servem nosso continente, pois brasileiros são missionários muito eficazes, que conseguem aprender a cultura e trazer a vitalidade e criatividade do Brasil, além de um senso de esperança para a Itália e para a Europa. Assim, nosso objetivo é contribuir com o Reino, independentemente de ter nosso nome associado ou não. O que importa é ajudar na plantação de novas igrejas aqui na Europa e auxiliar os evangélicos a readquirir um senso de esperança, convicção e fé em Cristo, contribuindo para a reevangelização do nosso continente.
G.: Como concilia sua vida de escritor, pastor, pai e marido? Fale um pouco de seus trabalhos literários: quantos livros, títulos e propósitos como autor.
R. B.: Conciliar os papéis de escritor, pastor, pai e marido não é sempre fácil. Procuro priorizar a família, pois casamento e paternidade devem vir em primeiro lugar; não adianta ter um superministério e não estar bem em casa, pois isso não é sustentável. A prioridade é ser pai e marido, acima de tudo. Depois, busco equilibrar meu tempo entre as funções de pastor e escritor. Para isso, bloqueio as minhas manhãs para momentos criativos, dedicando esse tempo à preparação de sermões, à escrita de livros e à elaboração de artigos e pensamentos estratégicos. À tarde, costumo ter encontros, reuniões e responder e-mails, contando com a ajuda de algumas pessoas para me organizar e a manter esse equilíbrio. É claro que nem sempre consigo, mas pela graça de Deus, Ele tem me ajudado.
A escrita é uma grande paixão minha e um chamado que Deus me deu. Escrevi um livro chamado “O Paradoxo da Felicidade”, que busca ajudar as pessoas a entenderem o que Jesus diz sobre a felicidade, explorando o paradoxo do Evangelho em que Jesus ensina que quem perder a vida por Ele a encontrará, enquanto quem tentar salvá-la a perderá. O livro visa oferecer uma reflexão robusta sobre a felicidade.
Outro trabalho é uma autobiografia pessoal, em que eu conto as minhas trapalhadas, medos e remissões que aprendi na minha jornada de virar pai. O título é “Não é fácil ser pai: Como domar os leõezinhos, não chatear sua esposa e recuperar (um pouco) a sanidade depois da paternidade”, que foi publicado pela Mundo Cristão.
Atualmente, estou trabalhando em um novo livro intitulado “Estágios de Maturidade: Como Pessoas e Igrejas Podem Crescer em Amor, Sabedoria e Impacto Cultural.” Este livro visa ajudar os cristãos a imaginarem as diferentes fases de maturidade e crescimento pessoal, além de discutir o que significa ser uma igreja madura. Espero que ele seja publicado em 2025, se Deus quiser.
Finalizo agradecendo pelo apoio e encorajamento. Peço orações de leitores que desejam interceder pelo avanço do Evangelho aqui em Roma, na Itália e na Europa. Precisamos de oração, pois não é um campo fácil; a batalha espiritual é real, e contamos com o apoio de intercessores para este trabalho. Muito obrigado.
Contatos com o Pr. René Breuel podem ser feitos pelo @renebreuel em suas redes sociais Facebook, Instagram, X e TikTok.