O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, concedeu uma entrevista ao jornal Valor Econômico nesta sexta-feira (05), em que revelou que chegou a temer que o ex-presidente Jair Bolsonaro cometesse uma “loucura” no dia 7 de setembro de 2021. Valdemar disse que pensou que Bolsonaro fosse fechar o Supremo Tribunal Federal (STF), durante os conflitos entre o ex-mandatário e a Suprema Corte do país. O político afirmou que considera qualquer ato ilegal condenável e que ninguém quer que isso aconteça no país, destacando que a população não apoiaria um eventual golpe.
Valdemar Costa Neto ainda avaliou que o ex-presidente Jair Bolsonaro errou ao confrontar o STF. Segundo o presidente do PL, o pior momento do ex-mandatário em relação à Suprema Corte foi no dia 7 de setembro de 2021. Ele ponderou que a atitude de Bolsonaro poderia ter causado uma grande crise institucional no país e que chegou a se preocupar com a possibilidade de uma “loucura” do ex-presidente, como fechar o Supremo. Costa Neto ainda ressaltou que atos ilegais devem ser condenados por todos e que ninguém quer que o país passe por situações de ruptura institucional.
O presidente do PL também ressaltou que a população brasileira não apoiaria ações antidemocráticas, como uma tentativa de golpe. Para exemplificar, ele citou um possível cenário em que se tentasse impedir que Lula assumisse a Presidência da República, afirmando que ninguém apoiaria tal atitude. Valdemar Costa Neto ainda destacou a importância de seguir as regras democráticas e de respeitar as instituições, afirmando que o país precisa de estabilidade política e econômica para se desenvolver.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta terça-feira (4) que o mundo está diante de uma “catastrófica moral” no compartilhamento de vacinas contra a Covid-19. Segundo o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a distribuição desigual das doses de vacinas coloca em risco a saúde pública e prolonga a pandemia.
Tedros ainda enfatizou que as negociações de compra e venda de vacinas foram marcadas por “opacidade” e “lucro excessivo”. Ele defendeu que os países ricos compartilhem vacinas com as nações pobres de forma equitativa.
O alerta da OMS ocorre em um momento em que o mundo enfrenta a escassez de vacinas, especialmente em países com baixo poder aquisitivo. A organização tem enfatizado que a pandemia só poderá ser controlada globalmente com a vacinação em massa de toda a população mundial.
Para combater a desigualdade na distribuição de vacinas, a OMS propôs a criação de um tratado global para a preparação e resposta a pandemias. O objetivo seria garantir que todos os países tenham acesso a equipamentos, medicamentos, vacinas e testes diagnósticos.
Além disso, a organização pede que as nações ricas compartilhem as doses excedentes de vacinas com os países pobres e se comprometam a não impor restrições à exportação de insumos farmacêuticos e equipamentos médicos. A OMS também defende que as empresas farmacêuticas aumentem a produção de vacinas e transfiram tecnologia para países que não têm capacidade de produzi-las.
Diante da falta de vacinas, a OMS tem alertado para o risco de surgimento de novas variantes do coronavírus. A organização destaca que a transmissão descontrolada do vírus em países com pouca cobertura vacinal pode aumentar a chance de mutações e dificultar o controle da pandemia globalmente.