Polícia Civil conduz à delegacia novos autores de ameaças às escolas do Acre

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Ascom/PCAC

Dando continuidade ao trabalho de investigação da Polícia Civil do Acre (PCAC), que visa frear essa onda de terrorismo praticado na internet em ameaças de ataques a escolas públicas e privadas, nesta terça-feira, 11, mais autores de perfis que fazem apologia a este tipo de ação foram localizados, inclusive o criador de uma das páginas.

Trata-se de um adolescente, de 13 anos de idade, que inclusive já foi ouvido juntamente com o pai dele pelo delegado Roberth Alencar. Nos relatos foi dito pelo adolescente que tudo não passou de uma brincadeira para angariar curtidas e comentários na página da rede social.

A PCAC já identificou cerca de 20 perfis com a mesma temática, pois trata-se de redes sociais criadas em Rio Branco, Brasiléia, Cruzeiro do Sul e Plácido de Castro, com o cunho de aterrorizar a população. Na sua maioria são jovens que achavam que não iriam ser descobertos pela polícia. Oito deles já foram ouvidos, três conduzidos à sede policial e um maior passa a ser investigado.

 Segundo o delegado-geral da PCAC, José Henrique Maciel, os trabalhos para identificar, localizar e apreender os autores por causarem esse tipo de crime de terrorismo foram realizados em curto espaço de tempo.

“Estamos trabalhando initerruptamente e não iremos parar por aqui, pois o objetivo da Polícia Civil e demais forças é tranquilizar as pessoas sobre quaisquer ameaças”, disse o delegado-geral.

O delegado responsável pelas investigações, Roberth Alencar, explica que os pais e responsáveis fiquem mais atentos com seus filhos, pois a polícia está de olho e essas pessoas que foram identificadas irão responder na Justiça por seus atos.

“Desde o dia cinco de abril, quando houve o episódio com as crianças em Santa Catarina, as polícias civis de todo o Brasil, trabalham trocando informações para que sejam identificados possíveis ataques. Até o momento no Acre pelo material que foi apreendido, não se caracterizou que haveria alguma possibilidade de invasão a alguma escola, mas todos os indícios que possam levar a tal atitude estão sendo apurados”, explicou Roberth Alencar.