Prefeita de Brasiléia está ameaçada de expulsão do PT por namorar e apoiar um político antipetista

Cotidiano
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fonte ecos da noticia

Fernanda Hassem sabe da trama para tirá-la da sigla mas se mostra tranquila no cargo e como liderança política no Alto Acre

Embora seja a liderança petista mais visível no Alto Acre e uma das poucas com luz própria e mandato após a onda que varreu o petismo do poder, em 2018, a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, vive o drama da incerteza se continua ou não na agremiação.

Por ela, sim. No entanto, os cardeais do partido no Estado vão tentar sua expulsão.

Pelo menos é o que circula internamente e que já chegou aos ouvidos da própria prefeita, segundo ela admitiu ao Ecos da Notícia na terça-feira, 10 de maio, no município. “Estou sabendo disso”, afirmou quando foi informada sobre a possibilidade de expulsão. “Estou esperando”, afirmou.

A prefeita se recusou a declarar apoio à candidatura reeleição do governador Gladson Cameli, apesar das parcerias institucionais e administrativas mantidas por sua Prefeitura com o Governo. “Eu não posso declarar apoio a esse ou aquele candidato porque ainda nem sei quem são os candidatos”, disse a um repórter que cobrou sua declaração de apoio à candidatura do governador.

A possibilidade de expulsão da prefeita pelo PT não tem a ver com desvios políticos ou administrativos na condução da Prefeitura. A questão é pessoal e passa pela vida privada da prefeita.

É que ela é noiva do médico Israel Milani, ex-secretário de Meio Ambiente de Gladson Cameli e que deve ser candidato a deputado federal.

Como a prefeita deve apoiar o namorado e a sogra, a deputada federal Vanda Milani, que deve ser candidata ao Senado, os quais não são petistas, os comissário de alto coturno do PT querem que a prefeita seja punida pela desobediência com a expulsão do Partido.