A Câmara Municipal de Brasiléia realizou, pela primeira vez na história do município, uma sessão solene em alusão aos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher. O evento contou com a presença da equipe estadual do programa Ser Mulher, além de autoridades locais, vereadores e representantes da sociedade civil.
O presidente da Câmara, Marcos Tibúrcio, destacou a relevância da iniciativa e agradeceu a participação da imprensa, dos parlamentares e das instituições envolvidas.
“Quero agradecer e parabenizar a imprensa, todos os vereadores e as autoridades presentes. Esta é a primeira vez que a Câmara realiza uma sessão comemorativa voltada ao enfrentamento da violência contra a mulher. Tivemos a participação da população, inclusive com transmissão ao vivo pelas redes sociais, o que fortalece ainda mais o alcance da discussão”, afirmou.
Tibúrcio ressaltou que o município tem avançado em ações de proteção às mulheres, mas reforçou que o progresso depende da união entre os poderes e do engajamento social.
“Os poderes públicos precisam estar mais próximos. Nosso papel é justamente esse: reunir esforços, conscientizar e fortalecer o compromisso coletivo. Sem a participação da população, não conseguimos avançar. A Câmara se coloca como uma instituição importante nesse processo e seguirá contribuindo para fortalecer políticas de enfrentamento à violência”, destacou.
Mensagem às mulheres em situação de violência
O presidente também direcionou uma mensagem às mulheres que vivem situações de vulnerabilidade.
“Nosso propósito com esta sessão é conscientizar, debater, mobilizar a sociedade e reforçar o compromisso no enfrentamento à violência. A Casa está à disposição. Em 2026, realizaremos uma nova sessão para ampliar ainda mais a articulação entre as instituições que atuam na proteção das mulheres.”
Ele reforçou ainda a importância da denúncia como ferramenta essencial de combate.
“Não podemos deixar passar. Qualquer caso de violência deve ser denunciado. Tivemos aqui representantes da Patrulha Maria da Penha e outras autoridades que atuam diretamente nessa causa. É fundamental que a denúncia seja mantida, porque muitas mulheres denunciam, mas depois retiram e retornam ao agressor. Só mantendo a denúncia e buscando apoio conseguimos combater verdadeiramente a violência”, concluiu.