No decorrer da entrevista concedida aos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcelos, da rede Globo, o ex-presidente Lula disse, no Jornal Nacional, que considerava o agronegócio brasileiro “fascista e direitista”, além de afirmar que valorizará o MST caso venha a ser declarado vencedor das eleições. A fala do ex-presidente causou revolta entre os cidadãos e levou grandes associações do agronegócio a se manifestarem em repúdio.
A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu divulgou uma nota de repúdio em que afirmou:
“Publicamos nossa indignação com a falta de respeito com que o candidato Lula tratou nosso setor e com a forma leviana que conduz sua candidatura, baseada na ignorância acerca do trabalho dos milhares de produtores que sustentam o Brasil e alimentam o mundo”.
Já a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará, além de repudiar as declarações de Lula e lembrar escândalos de seu governo, afirmou subscrever “as palavras do presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, que durante o Encontro Nacional do Agro, afirmou que “não há mais espaço neste País para uma equipe corrupta e incompetente. E muito menos para o retorno de um candidato que foi processado e preso como ladrão””.