Promessas e justificativas não bastam: população de Epitaciolândia demonstra insatisfação

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Reportagem: Helizardo guerra

Mesmo após as recentes declarações da secretária municipal de Planejamento da Prefeitura de Epitaciolândia, a sensação entre moradores e contribuintes é de insatisfação e desconfiança. As explicações apresentadas — embora detalhadas em termos técnicos — não foram suficientes para justificar o visível atraso em obras, a falta de transparência nos investimentos e o crescente descompasso entre o discurso oficial e a realidade enfrentada nas ruas.

Munícipes relatam que, na prática, os problemas permanecem: ruas esburacadas, serviços públicos precários e promessas que não saem do papel. “A secretária explica, mas não justifica. A gestão fala bonito, mas o povo continua enfrentando as mesmas dificuldades”, desabafa um morador que preferiu não se identificar.

A crítica mais recorrente é quanto à ausência de resultados concretos. Para muitos, a administração municipal tem se apoiado em justificativas burocráticas, sem apresentar soluções efetivas para os problemas cotidianos da cidade. “O planejamento parece existir só no papel”, comenta outra contribuinte, destacando que o discurso técnico não substitui a responsabilidade de governar com eficiência e compromisso público.

Mas as cobranças não se limitam ao Executivo. A Câmara de Vereadores do Municipio de Epitaciolândia, que deveria atuar como voz e escudo da população, também é alvo de críticas. Eleitos para defender os interesses do povo, muitos parlamentares locais parecem adotar o silêncio como estratégia, mantendo-se de braços cruzados diante da insatisfação crescente. A ausência de fiscalização efetiva e a postura conivente de parte do Legislativo reforçam a sensação de descaso.

Enquanto isso, a população vê o tempo passar sem que a cidade avance no ritmo que merece. Epitaciolândia precisa de gestores e representantes que tratem o serviço público com seriedade, transparência e compromisso com o coletivo — não de discursos prontos ou promessas que se perdem na burocracia.

Diante da crescente pressão popular, fica o alerta: a paciência do cidadão está no limite. A gestão pública de Epitaciolândia — tanto no Executivo quanto no Legislativo — precisará de mais do que explicações e discursos bem ensaiados. Precisará de atitudes firmes, responsabilidade com o dinheiro público e respeito por quem realmente sustenta a máquina: o povo.