O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT) está muito inconformado com os frequente e insistentes conselhos que tem ouvido para evitar fazer críticas a determinados setores, em especial ao Banco Central. Na visão de pessoas próximas ao mandatário, o petista já alertou que não será uma “rainha da Inglaterra”.
Desde sua posse, Lula vem tecendo duras críticas à vários setores, especialmente à economia e ao Banco Central. Desde semana passada, o mandatário critica os juros do Brasil e questionou, por várias vezes, a independência do Banco Central. Parlamentares e ministros aliados estão pedindo, insistentemente, para que Lula diminua o tom, pois suas falas afetam diretamente o mercado financeiro e sempre causam uma acentuada queda na Bolsa de Valores e um crescimento do dólar.
Embora aponte estar aberto ao diálogo, o Chefe de Estado avisou a todos que não será a “rainha da Inglaterra”, que permitia a todos governar e falar, mas ela ficava em silêncio. O principal argumento do presidente é que “o povo o escolheu para esclarecer e resolver os problemas do país”.
