Sargento Fahur argumenta se Dino irá apreender armas do CV e PCC

Política
Compartilhe

fonte: terra brasil noticias

Em março, o ministro chamou a atenção pela facilidade com que conseguiu entrar na favela Nova Holanda, no Rio de Janeiro

Nesta quinta-feira (4), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou o início da Operação Day After. A ação tem como objetivo cumprir mandados de prisão expedidos contra colecionadores, atiradores e caçadores (CAC’s), bem como possuidores de armas de fogo em geral.

Desde então, o chefe da pasta, por meio das redes sociais, tem sido incisivamente questionado por cidadãos sobre quando as operações contra líderes de facções criminosas começará.

O deputado federal Sargento Fahur (PSD-PR) foi um dos que indagou Dino sobre a operação contra “criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC)” e do “Comando Vermelho”.

– E contra os criminoso do PCC e do Comando Vermelho, o ministro tem alguma informação de quando serão cumpridos os mandados de prisão e apreensão das armas?? – questionou o parlamentar.

Dep. Sargento Fahur (PSD - PR)

MINISTRO NO COMPLEXO NA MARÉ
No dia 13 de março, o ministro da Justiça e Segurança Pública chamou a atenção pela facilidade com que conseguiu entrar na favela Nova Holanda, uma das 16 que compõem o Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Acompanhado de sua comitiva, Flávio Dino chegou ao local com apenas dois carros, em um complexo de favelas considerado o mais armado do Rio de Janeiro.

Na época, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) compartilhou imagens do momento nas redes sociais, com questionamentos e indignação.

– Vamos convocá-lo na Comissão de Segurança Pública para explicar o nível de envolvimento dele e seu chefe, Lula, com o crime organizado carioca. Isto é um absurdo!!! – escreveu.

De acordo com Flávio Dino, a visita fez parte de um “processo de escuta”. O ministro conversou com lideranças e ativistas de direitos humanos, além de comitivas da rede internacional Open Society, do bilionário George Soros.

Um boletim é feito na comunidade, anualmente, desde 2016, com uma sistematização dos dados a respeito dos impactos da violência armada no complexo.