A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) fez a aquisição de um caminhão tanque, que será utilizado pelo Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) para o acondicionamento e transporte do combustível aeronáutico (querosene de aviação – QAV). O veículo, de acordo com o titular da Sejusp, coronel Paulo Cézar Rocha dos Santos, garantirá a ampliação da operacionalidade dos helicópteros do Ciopaer em todo o Estado, sobretudo nos municípios e/ou localidades remotas, em que não há o fornecimento desse tipo de combustível. O utilitário chegou a Rio Branco no último sábado, 4.
A utilização do caminhão tanque garantirá maior praticabilidade logística, trazendo, ainda, maior segurança às operações, à tripulação, aos demais envolvidos e à população assistida, possibilitando a ampliação da atuação das aeronaves do Ciopaer no cumprimento das missões de segurança, saúde, meio ambiente, defesa civil, dentre outras.
No Estado do Acre, apenas dois aeródromos públicos possuem o fornecimento de combustível de aviação em questão; um localizado na capital e outro na cidade de Cruzeiro do Sul, havendo entre os mesmos uma distância de aproximadamente 320 milhas náuticas, equivalente a 600 quilômetros.
Até a aquisição do caminhão tanque, toda a logística operacional de abastecimento do Ciopaer era desempenhada de forma bastante trabalhosa, limitada e de difícil deslocamento, o que restringia, significativamente, o tempo de voo, ou seja, a possibilidade de atuação das operações aéreas.
A partir de agora, segundo os operadores do Centro Integrado de Operações Aéreas, todo esse cenário será modificado para uma realidade que trará maior possibilidade de atuar por mais tempo e de forma mais segura para todos os envolvidos, direta e indiretamente, nas operações e nas demais áreas do Ciopaer, proporcionando economicidade aos cofres públicos, pois agora menores distâncias precisarão serem percorridas para o reabastecimento das aeronaves quando em atuação no interior do Estado.
Nesse sentido, as aeronaves do Ciopaer terão maior eficiência, tanto de autonomia operacional, já que o novo veículo abastecedor poderá se deslocar a qualquer tempo e com muito mais combustível, quanto de locais a serem atendidos, podendo chegar e se manter em locais estratégicos para abastecimentos, viabilizando um melhor aproveitamento das horas de voo e possibilitando maior atuação das operações aéreas, com considerável economia dos recursos ao Estado.