A marca de cerveja norte-americana Bud Light contratou recentemente a influenciadora trans Dylan Mulvaney como garota-propaganda em uma ação de marketing para ampliar o apoio à diversidade. Mulvaney possui uma grande base de seguidores nas redes sociais, com quase 2 milhões no Instagram e 10,8 milhões no TikTok. No entanto, a parceria com a influenciadora tem gerado uma onda de críticas e boicotes, resultando em uma queda no valor de mercado da Bud Light na Bolsa de Valores, estimada em mais de US$ 5 bilhões.
Mulvaney divulgou um vídeo nas redes sociais anunciando a parceria com a Bud Light, no qual mostrava latas da cerveja com seu rosto e também promovia uma ação em que seus seguidores concorreriam a US$ 15 mil. No entanto, a reação dos consumidores, especialmente entre os conservadores, foi negativa. A influenciadora, que é jovem e está começando sua carreira, acredita ser um alvo fácil para críticas.
A rejeição à Bud Light foi especialmente forte no mundo country, com o cantor Kid Rock, de 52 anos, chegando a publicar um vídeo atirando em latinhas da marca. Outro cantor country, Travis Tritt, de 60 anos, anunciou que irá banir a Bud Light de sua turnê.
Mulvaney comentou sobre a situação, afirmando que acredita ser alvo de críticas por ser uma mulher trans e por estar começando sua carreira como influenciadora. Ela destacou que talvez fosse mais difícil para os críticos atacarem uma mulher trans que estivesse na indústria há mais tempo.
A situação evidencia os desafios enfrentados pelas marcas ao abordarem questões de diversidade e inclusão em suas estratégias de marketing, uma vez que as reações do público podem ser diversas e impactar negativamente a imagem e o valor de mercado das empresas.
